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Se você souber o que acontece com o bebê que come chocolate, nunca dará ao seu filho

Publicado 21 Fev 2019 – 03:21 PM EST | Atualizado 21 Fev 2019 – 03:21 PM EST
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O chocolate está entre os doces favoritos das crianças: embora não haja recomendações formais sobre quando introduzir dessa delícia no cardápio dos pequenos, especialistas acreditam que o alimento não deve ser oferecido aos bebês com menos de 2 anos de idade.

Além dos riscos de alergias, o chocolate contém uma pequena quantidade de cafeína que não é prejudicial aos adultos, mas que podem afetar o desenvolvimento dos pequenos. Isso sem contar outros estimulantes presentes no doce, como açúcar, teobromina e feniletilamina que tem efeitos diretos no sistema nervoso do bebê.

Por que não dar chocolate ao bebê?

A nutricionista materno infantil Andreia Friques explica que os primeiros mil dias de vida – da gestação aos dois anos do pequeno, são cruciais para a saúde do indivíduo. Por isso, não recomenda oferecer alimentos com açúcar às crianças nesta importante etapa do desenvolvimento.

“Quanto mais oferecermos os alimentos adoçados artificialmente, mais o bebê vai preferir esse tipo de alimento e mais difícil será introduzir outros sabores. Quando em excesso, o açúcar aumenta muito as chances de obesidade, diabetes, câncer e várias outras doenças”, esclarece.

Andreia conta que entre um ano e meio e 3 anos, o apetite dos pequenos tende a diminuir e eles entram numa fase conhecida como “mini adolescência”. Muitos param de comer ou tornam-se seletivos com a comida.

Aqueles acostumados a ingerir alimentos com açúcar, como é o caso do chocolate, certamente enfrentam mais dificuldades nesta etapa. E os pais terão ainda mais trabalho para reintroduzir alimentos naturais e ricos em nutrientes que fazem bem para a saúde. “O bebê está conhecendo tudo. Ele vai aprender o que você ensinar. A necessidade de comer alimentos doces é do adulto”, afirma.

Alimentação infantil

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