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Veja as músicas que Sabrina preparou para tocar no parto: como ajudam o bebê?

Publicado 27 Nov 2018 – 03:11 PM EST | Atualizado 29 Nov 2018 – 02:17 PM EST
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Após 41 longas semanas de espera, Zoe finalmente nasceu. Sabrina Sato, que havia planejado um parto natural e humanizado, precisou ser submetida a uma cesariana após 24 horas no hospital.

Além de um lindo quarto para receber a bebê em casa, a apresentadora também preparou o ambiente do parto com cuidado, incluindo até trilha sonora. Duda Nagle, parceiro da apresentadora, usou o Instagram para revelar que o casal fez uma seleção de músicas para deixar rolando no momento do nascimento.

Sabrina escolheu músicas clássicas de compositores como Sebastian Bach e Claude Debussy e montou uma playlist no Spotify ( ouça aqui).

O que muita gente não sabe é que, além de melhorar o astral durante o parto, música pode fazer bem aos pequenos.

Música na gravidez e para bebês: benefícios

Assim como a voz dos pais, a música pode ser algo benéfico para os bebês desde a gestação e, conforme mostra um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Helsinki (Finlândia), isso ajuda no desenvolvimento cerebral.

Para o estudo, os pesquisadores monitoraram a reação de crianças enquanto elas ouviam música tanto na barriga da mãe (a partir da 20ª semana da gestação, quando elas passam a escutar) quanto logo após o parto e aos quatro meses de vida.

Ao final, a análise mostrou que elas são capazes de reconhecer uma melodia mesmo tantos meses após o parto, indicando que elas guardam memórias criadas na época em que estavam no útero da mãe.

Outro estudo – este desenvolvido por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington – mostrou que tanto a música quanto o diálogo dos pais podem influenciar até no desenvolvimento de linguagem dos bebês.

Nesta análise, os estudiosos compararam o desenvolvimento da fala de bebês que ficaram em leitos abertos em hospitais (e, portanto, tiveram contato com mais sons) com o de crianças que permaneceram em salas privadas (que experimentaram duas horas a mais de silêncio que os outros).

De acordo com os resultados, crianças que foram expostas a mais momentos de silêncio ao nascer desenvolveram, até os dois anos, uma linguagem mais pobre que aquelas que ficaram em ambientes compartilhados. Ou seja, um pouquinho de barulho fez bem aos bebês.

Isso não significa, porém, que o bebê deva ser constantemente exposto a música. A dica é, desde a gestação, tornar isso uma atividade moderada e prazerosa, com melodias e sons suaves que contribuam também com o bem-estar da mãe. Após o nascimento, a fala dos pais e os sons apresentados ao bebê também devem ser bastante suaves.

Cuidados com recém-nascidos

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