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Ciência dá 3 incríveis motivos para você se tornar mãe depois dos 35 anos

Publicado 25 Dez 2018 – 04:00 PM EST | Atualizado 25 Dez 2018 – 04:00 PM EST
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Para mulheres que sonham ser mães, ter um filho ou uma filha depois dos 35 anos pode soar como algo impensável, tendo em vista que o aumento da idade é associado a uma maior dificuldade de gravidez, ou até mesmo porque gostam da ideia de serem “mães jovens”.

Entretanto, a ciência revela uma série de razões que tornam a maternidade depois dos 35 anos mais do que desejável e que talvez possam ser determinantes para tomar a decisão de “quando se tornar mãe”.

Gravidez tardia

Uma pesquisa do Centro de Controle de Doenças dos EUA indica que um em cada 5 partos nos EUA são realizados em mulheres com 35 anos ou mais, e esse número cresce todos os anos desde a última década.

Na Grã Bretanha, a idade média das mulheres que dão à luz é aos 29 anos, mas o número de mulheres que escolhem começar famílias entre os 30 e os 40 aumenta rapidamente. Em 2006, mais de 22 mil mulheres com mais de 40 anos tinham bebês, já em 2005, mais de 102 mil tiveram seu primeiro filho entre os 35 e 39 anos.

Por que ser mãe depois dos 35 anos?

Filhos atingem melhores capacidades cognitivas

Um estudo publicado no International Journal of Epidemiology analisou a relação entre a idade materna e a capacidade cognitiva em crianças de 10 anos. Para essa pesquisa foram analisados três grandes estudos realizados no Reino Unido durante os anos 1958, 1970 e de 2000 a 2002.

Os resultados demonstraram que, ao contrário dos estudos realizados nos anos 50, que demonstravam que filhos de mães entre 35 e 39 anos tinham pontuações cognitivas piores que os filhos de mães jovens, na pesquisa referente aos anos 2000 esse resultado se inverteu. Crianças nascidas de mães com idades entre 35 e 39 anos alcançaram resultados significativamente melhores nos testes cognitivos do que as das mães mais jovens.

Melhora no cérebro da mãe

Um estudo norte-americano observou que ter filhos depois dos 35 anos aumenta o potencial neurológico das mães e previne a perda de memória no futuro. A pesquisa realizada e divulgada no Journal of American Geriatrics Society realizou testes com 830 mulheres, e percebeu que aquelas que tiveram filhos depois dos 35 anos tinham uma memória verbal maior do que aquelas que tiveram por volta dos 20 anos.

O que se desconfia é que o enorme aumento dos níveis hormonais durante a gravidez pode influenciar positivamente no funcionamento do seu cérebro e a ideia é que, se a mulher ficar grávida mais tarde na vida, as mudanças em seu cérebro vão durar mais tempo.

Aumento da expectativa de vida

Conforme um estudo realizado pela Escola de Medicina da Universidade de Boston (EUA) mulheres que engravidaram depois dos 33 anos possuem maiores chances de viverem até os 95 anos. E não acaba por aí, conforme a pesquisa, essas mulheres teriam o dobro de chance de viverem até os 95 em relação àquelas que tiveram seu último filho antes de completar 30 anos.

A pesquisa, entretanto, não busca incentivar mulheres a esperarem para ter filhos com idades avançadas, uma vez que o sistema reprodutivo envelhece junto ao corpo e há riscos em gestações avançadas. Por outro lado, a pesquisa indica que nas mulheres estão as variantes genéticas que retardam o envelhecimento e ajudam as pessoas a viverem até uma velhice extrema.

Gravidez tardia

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