Esse é o impacto que uma mãe amorosa demais causa na vida do filho
Ser uma mãe atenciosa e carinhosa durante a infância dos filhos não só ajuda os pequenos a cresceram mais seguros como também diminuem as chances de doenças crônicas na vida a adulta.
É isso que sugere uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos: crianças com mães amorosas são mais saudáveis com o passar dos anos e menos propensos a distúrbios psicológicos, como ansiedade, estresse e depressão.
Infância feliz está ligada à saúde na vida adulta
A pesquisa publicada pela American Psychological Association afirma que as pessoas que têm boas lembranças na infância, especialmente da sua relação com os pais, tendem a ter melhor saúde, menos depressão e doenças crônicas na fase adulta.
Segundo os pesquisadores, crescer em um lar amoroso tem efeito positivo no bem-estar, reduzindo o estresse e encorajando a pessoa a viver melhor.
Para chegar a essa conclusão, foram analisados dados de mais de 22 mil participantes: a primeira etapa acompanhou adultos na casa dos 40 anos por 18 anos e, a segunda, teve foco nos indivíduos com 50 anos ou mais por seis anos. Os estudos incluíram perguntas sobre percepções de afeto parental, além de sintomas depressivos e condições de saúde em geral.
Os participantes que relataram lembrar da relação de amor e carinho das mães na primeira infância tiveram melhores resultados em saúde física e menos sintomas depressivos com o passar dos anos. O mesmo aconteceu com indivíduos que afirmaram contar sempre com o apoio e atenção dos pais.
Papel dos pais na saúde dos filhos
Segundo William J. Chopik, principal autor do estudo, a pesquisa teve uma associação maior com relacionamentos felizes e amorosos com as mães na infância. Mas que o papel dos pais também foi significativo na diminuição de sintomas de depressão na vida adulta.
Ele afirma que estes resultados refletem as circunstâncias culturais da época, onde as mães eram as maiores responsáveis por cuidar dos filhos. Porém, hoje, com as mudanças no comportamento dos pais, é possível que efeitos de estudos futuros se concentrem ainda mais nas relações entre eles e seus filhos - e não somente entre as mães e os pequenos.