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Explicação de pediatra convence muitas mães a abandonar uso de faixas em bebês

Publicado 16 Dez 2018 – 03:00 PM EST | Atualizado 16 Dez 2018 – 03:00 PM EST
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Não há como negar que as faixinhas coloridas conferem aquela fofura extra aos bebês. Mas este acessório lindinho e fácil de usar pode não só incomodar como também provocar danos à cabecinha da criança.

Riscos do uso da faixa em bebês

Nos primeiros meses de vida, pele do bebê é muito frágil e delicada: adornos como este podem facilmente causar alergias e irritações, especialmente quando confeccionados em materiais sintéticos e repletos de aplicações.

A pediatra Dra. Carla Dall'Olio explica, ainda, que neste período a cabeça do pequeno ainda é vulnerável. É a conhecida moleira, que se fecha ao longo dos nove meses de vida para a formação dos ossos do crânio, que protegerão o sistema nervoso.

Com a cabeça do bebê ainda molinha, o uso de acessórios como este pode atrapalhar o seu desenvolvimento, embora a médica ressalte que não existem estudos conclusivos sobre o real efeito da faixinha na compressão dos nervos e ossos em formação.

Faixa na cabeça do bebê: pode ou não pode?

Se os pais realmente acharem que é irresistível enfeitar o bebê, a dica é usar com moderação. Em ocasiões especiais ou para um passeio rápido.

É preciso, também, prestar atenção no pequeno e verificar se ele está incomodado ou desconfortável com o acessório. Ao primeiro sinal de vermelhidão, irritação ou mudanças na coloração da pele local, a recomendação é suspender o uso.

Na hora de escolher, a dica é optar por peças elásticas e de algodão, que não apertam a cabecinha do bebê. Não leve para casa o enfeite cheio de pedrinhas, brilhos ou detalhes costurados: eles podem se soltar, entrar nos olhos ou ainda provocar engasgos.

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