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Se sua filha tem enxaqueca agora, isto é o que pode acontecer com ela na vida adulta

Publicado 24 Out 2018 – 06:00 AM EDT | Atualizado 24 Out 2018 – 06:00 AM EDT
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Enxaqueca é um mal que cerca de 95% das pessoas irão passar ao menos uma vez na vida. A doença tem como característica um acesso súbito de dor em um dos lados da cabeça e pode vir acompanhada de vômito, náusea, intolerância a luz e a sons, alterações na pressão e falta de apetite. A sua duração pode variar de algumas horas a longos dias de dor.

As causas da enxaqueca são diversas, mas geralmente estão ligadas a fatores emocionais ou a hábitos alimentares. O que se descobriu recentemente, no entanto, foi uma ligação contrária – a relação entre enxaqueca na infância, principalmente em meninas, e uma tendência a engordar na fase adulta.

Conexão entre enxaqueca infantil e obesidade

O estudo foi publicado na revista norte-americana Headache, e descobriu que quatro em cada dez mulheres com enxaqueca na infância engordaram uma média de 22 quilos após completarem 18 anos. Ainda que não seja um percentual alto, há de se ficar de olho. O contrário também foi observado, mulheres obesas são mais propensas a sofrer fortes crises de enxaqueca – e a intensidade da dor aumenta progressivamente conforme o ganho de peso.

O estudo não chega a nenhuma conclusão sobre as causas que levam a esse quadro, mas sugere que estejam ligadas à alimentação. A dor lancinante da enxaqueca pode levar a hábitos alimentares não tão saudáveis e também à diminuição de atividades físicas, causando sedentarismo.

A Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC) estima que cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem com enxaqueca e, dentre esses, 75% são mulheres. Além dos tratamentos possíveis para conter as crises, sejam eles homeopáticos, holísticos ou alopáticos, é possível que algumas mudanças de hábito ajudem a melhorar o quadro.

Hábitos que contribuem para enxaqueca

  • Abuso de analgésicos
  • Má alimentação
  • Sedentarismo
  • Consumo de álcool
  • Estresse excessivo

Saúde na infância

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