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Famosa desabafa sobre problema após parto: "Não tem nada de lindo"; como evitar?

Publicado 15 Out 2018 – 12:30 PM EDT | Atualizado 15 Out 2018 – 12:30 PM EDT
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Em uma sequência de vídeos publicados no Stories do Instagram, a nutricionista e digitial influencer Bella Falconi dividiu com o público detalhes sobre a maternidade real.

Ao sair para uma caminhada pelo condomínio em que mora na companhia do marido, o empresário Ricardo Maguila, Bella contou como a incontinência urinária é uma realidade de seu dia a dia e que o distúrbio chega a ser uma dificuldade para a prática de exercícios.

“A cada engatada que eu dou aqui, um jato de xixi é liberado. Eu não queria ser a minha máquina de lavar roupa quando eu chegar em casa. Parto normal é lindo, mas a incontinência urinária que fica no final não tem nada de lindo. Cada trotada que eu dou é um esguicho de xixi”, desabafou.

Incontinência urinária é comum após o parto?

É bem comum que mulheres que acabaram de dar à luz precisem lidar com a incontinência urinária e o escape de urina.

"Calcula-se que metade das mulheres que tiveram filhos sofre em maior ou menor grau de fraqueza do assoalho pélvico e experimentam desconforto quando riem, tossem, espirram ou levantam algum peso", diz a professora de ioga Kali Ananda, da academia Fit Premium, que indica a atividade para fortalecer a musculatura e evitar o problema.

Por que ocorre?

A incontinência urinária pós-parto – seja ele parto normal ou cesárea – ocorre pelo enfraquecimento do assoalho pélvico, músculos que sustentam o útero, os intestinos e bexiga.

A perda involuntária de urina é comum também em mulheres que vivenciaram uma gestação porque uma das mudanças pouco faladas durante a gravidez é justamente o realojamento dos órgãos abdominais, e isso inclui a bexiga, conforme o bebê cresce dentro da barriga. Esse movimento da bexiga contribui para o vazamento involuntário de urina.

É possível prevenir a incontinência após o parto?

Para evitar a incontinência urinária depois do parto, o recomendado é a prática de atividades que fortaleçam o assoalho pélvico antes, durante e após a gravidez.

Uma atividade que contribui para evitar o distúrbio urinário é a ioga, especialmente um exercício chamado Mula Bandha. "É uma compressão do assoalho pélvico. Contrai-se esfíncteres e região do períneo, fortalecendo a musculatura", explica Kali Ananda. O ideal é que a prática seja diária.

O pompoarismo - também chamado de exercícios de Kegel - é outro tipo de ginástica íntima que previne e também trata esta questão. Ela pode ser indicada por um especialista em fisioterapia pélvica.

Tratamentos indicados

Caso não tenha sido possível impedir o desenvolvimento da incontinência urinária, o tratamento pode envolver uso de medicamentos e, em alguns casos, cirurgias minimamente invasivas. Além disso, os cuidados também envolvem exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, como no método preventivo.

Além do ioga, a fisioterapia e o pilates são outros dois tipos de atividades que ajudam a fortalecer a musculatura pélvica. "A coordenação da contração dos músculos abdominais com o períneo através da respiração é que garante maior poder de controle sobre a bexiga, melhorando e prevenindo possíveis ou prováveis incontinências urinarias", explica Sandra Tofoli, professora do Estúdio de Pilates Cia.

Corpo da mulher pós-parto

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