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Este tipo de creme é proibido para quem está gravida: afeta o bebê ainda no útero

Publicado 5 Out 2018 – 07:35 PM EDT | Atualizado 5 Out 2018 – 07:35 PM EDT
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O período de gestação traz inúmeras mudanças corporais para a mulher. Justamente por isso existem diversos cuidados a serem tomados durante a gravidez, que envolvem alimentação, exercícios físicos e algumas restrições – como o uso de produtos que podem não fazer bem tanto à futura mamãe, quanto ao bebê.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) restringe o uso de três substâncias para grávidas: a cânfora, a ureia acima de 3% e o chumbo – comuns em cremes hidratantes, por exemplo. Essas substâncias são comprovadamente maléficas pelo seu potencial tóxico, que pode comprometer a saúde do feto e causa, inclusive, aborto.

Creme proibido para grávidas

Além dessas três substâncias que podem gerar riscos à gravidez, o creme antirrugas também está entre os produtos que devem ter seu uso abolido por grávidas. A restrição está relacionada a presença do ácido retinoico na sua composição que, conforme pesquisas indicam, é capaz de atravessar a barreira da placenta. Essa interferência leva a alterações embrionárias que podem causar má formação fetal.

Médicos especialistas em ginecologia indicam que a mulher deixe de usar cremes antirrugas, que contém o ácido retinoico, até mesmo três meses antes de engravidar – ou , caso seja uma gravidez não planejada, que ela interrompa o uso assim que descobrir que está grávida afim de prevenir malformações.

Ficar atenta

Outros ácidos, como o glicólico e salicílico, e substâncias como tretinoína, adapaleno e isotretinoína, também derivados da vitamina A - como o ácido retinoico - possuem o mesmo grau de risco ao feto, devendo ser evitados durante o período da gravidez.

A recomendação é sempre dar uma conferida na embalagem de cremes para tratar manchas, acnes, oleosidade e, inclusive, os que se propõem a algum tipo de clareamento da pele. Ainda que as análises não sejam conclusivas e não estejam indicadas formalmente pela ANVISA, ginecologistas e obstetras indicam que é melhor não arriscar.

Transformações na gravidez

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