Vídeo de Mion mostra de forma singela "como é viver com uma criança especial"
Marcos Mion adora homenagear e agradecer a presença de seu filho mais velho, Romeo, em sua vida. O menino completou 13 anos em junho e foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda na infância.
Em sua rede social, o apresentador postou um vídeo divertido dançando ao som de Elvis Presley, mostrando um dos inúmeros momentos de felicidade que ele passa ao lado do menino.
Mion já declarou que a música é algo que o une a Romeo e os dois não abrem mão de passar um tempo juntos ao som de suas bandas e cantores favoritos.
Declaração de Marcos Mion
O apresentador aproveitou a oportunidade para falar o quão único o filho é. O post começa com uma dúvida frequente em relação ao apresentador. "Até meus amigos mais próximos me perguntam como é viver com uma criança especial", comenta.
No decorrer do texto, ele fala sobre como Romeo é intenso em seus sentimentos e, acima de tudo, verdadeiro e puro. "Romeo é assim (...) Quando ele ama é por inteiro. E quando não ama, não faz sentido. Quando ele quer é por que necessita e quando gosta de alguém é com a alma", revelou.
No final, Mion ainda passa um ensinamento lindo sobre a condição de seu filho e de milhões de crianças: "Seja qual for a forma que você se conecta com seu filho especial, faça sempre. No fim do dia verá que quem precisa muito mais do que ele dessa conexão, é você", finaliza.
Leia o post na íntegra:
Diagnóstico de TEA do Romeo
O apresentador falou pela primeira vez sobre a condição do filho em 2014, em sua rede social. De lá pra cá, Mion se envolveu de verdade com a causa que afeta, de acordo com dados do CDC (Center of Diseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje 1 caso de autismo a cada 110 pessoas.
Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas.
Em um vídeo, ele explica que a chegada do seu primogênito foi complicada. Romeo nasceu com uma luxação de quadril congênita e precisou fazer uma operação aos três meses de vida para corrigir o problema. Isso fez com que o menino pulasse a fase de engatinhamento - muito importante para que a criança crie consciência do corpo e do espaço.
"Ele teve um atraso na fala e levantou-se a possibilidade de que talvez fosse autismo, mas também talvez seja só um atraso com relação ao atraso motor que ele teve por não engatinhar", explica.
Mion procura ver a evolução do filho de maneira natural e permitir que o menino alcance o maior número de possibilidades, sem a necessidade de um rótulo que o limite de qualquer maneira. O diagnóstico preciso de TEA só veio com sete, oito anos, mas a família já tinha conhecimento de que Romeu era uma criança especial e dava todo o apoio ao filho.
O apresentador explica que, apesar da condição, Romeo evoluía em seu próprio tempo, o que nos lembra que o TEA não é uma doença e, sim, uma condição, que é totalmente passível de evolução e convívio social, com certas ressalvas de acordo com cada criança.
É superimportante o diagnóstico precoce, para que o tratamento seja iniciado assim que possível. Infelizmente, no Brasil, estima-se que o diagnóstico chega por volta dos 4 anos. Alguns sintomas comuns da condição são: demora da fala, falta de contato visual, incompatibilidade com o toque de abraço e movimentos contínuos e repetitivos.
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