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Terror noturno NÃO é pesadelo: 4 dicas para conseguir passar por essa fase

Publicado 15 Jun 2018 – 11:45 AM EDT | Atualizado 15 Jun 2018 – 11:45 AM EDT
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Comum entre bebês e crianças - especialmente entre 2 e 5 anos - o terror noturno é uma manifestação que leva os pequenos a chorarem, falarem, andarem ou se moverem de forma inconsciente durante à noite.

Terror noturno: o que causa?

Não há um consenso sobre a causa do terror noturno, mas a ideia mais aceita diz respeito ao desenvolvimento do cérebro que, por não ser maduro suficiente para distinguir o sono e o despertar, deixa a criança no meio termo entre os dois. Os eventos devem diminuir com o desenvolvimento da criança, já na adolescência a incidência dos casos é quase inexistente

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Terror noturno x pesadelo

A principal diferença entre casos de terror noturno e pesadelos tem a ver com a fase do sono a que estão relacionados. Os pesadelos ocorrem durante o chamado sono R.E.M, ou sono leve, geralmente presente no fim da madrugada. Já o terror noturno ocorre na primeira metade da noite, durante o sono profundo, quando a pessoa ainda não atingiu o sono R.E.M.

Outra diferença entre as duas manifestações é que muitas crianças acordam depois de terem pesadelos, desfecho difícil de acontecer em episódios de terror noturno, quando elas apenas seguem dormindo. A capacidade dos pequenos lembrarem o que sonharam ao ter pesadelos também é um fator de distinção, já que no terror noturno a memória do ocorrido é inacessível.

Como agir?

Embora gere preocupação para muitos pais, os episódios não representam riscos para o desenvolvimento da criança e devem passar em até 15 minuto, normalmente menos. Com isso em mente, a orientação para esse tipo de situação é de não tentar acordar a criança e deixar que o transe passe naturalmente. A interrupção do episódio pode torná-los mais frequentes e mais demorados.

Dicas do que fazer

  • Ficar atento para que não haja obstáculos no caminho da criança, caso ela se mova demais ou fiquei inquieta.
  • Não pegar a criança no colo, nem tentar um diálogo. Essas atitudes podem acordá-la e o ideal é que ela volte ao sono naturalmente.
  • Manter um abajur por perto para que consiga observar a criança.
  • Tentar observar o horário em que os eventos acontecem para controlar e para perceber em quais situações nada ocorre.

Hora de dormir

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