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Médico diz 2 alimentos ingeridos na gravidez que podem deixar parto longo e dolorido

Publicado 23 Mai 2018 – 03:48 PM EDT | Atualizado 25 Jun 2019 – 01:22 PM EDT
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O terceiro trimestre de gravidez costuma ser uma fase bastante animadora para as gestantes. Nesses últimos meses com o bebê no forninho, elas se despedem dos enjoos constantes, das intensas transformações do corpo, e agora são apresentadas àquele gostinho de chegada, a expectativa de um encontro mais do que desejado.

Mas embora para a maioria das mulheres esse período seja mais tranquilo, isso não significa que é permitido liberar todos os cuidados. E isso vale especialmente para a alimentação. Isso porque embora os riscos de aborto, malformação e parto prematuro já estejam mais distantes, alguns hábitos tidos especialmente nesse período podem interferir no parto.

Ao menos é o que explica o professor de obstetrícia e perinatalogia Frank Lowen, que chamou atenção para o assunto enquanto palestrava no Simpósio Internacional de Assistencia ao Parto de 2017. O profissional apontou dois alimentos que seriam responsáveis deixar o trabalho de parto longo e dolorido: a farinha refinada e o açúcar.

Alimentação interfere no parto

Uma alimentação balanceada deve ser via de regra durante todo o período gestacional, o que já sugere um consumo reduzido desses dois ingredientes. Mas o especialista foi categórico ao recomendar a redução máxima na ingestão desses alimentos a partir da 36ª semana.

Não consumir farinha e açúcar perto do parto: motivos

Conforme o professor, o início do trabalho de parto depende da queda nos níveis de progesterona e do aumento do nível de estradiol. Quem sinaliza o organismo que essa queda e esse aumento devem acontecer é o cortisol - também conhecido como hormônio do estresse.

O cortisol aciona receptores de prostaglandinas, hormônio responsável pela preparação do colo, pelas contrações da fase latente do trabalho de parto e pela dilatação. Mas ainda que o hormônio seja importantíssimo, os receptores também desempenham um papel fundamental.

Quando há muito açúcar circulando pelo sangue, a comunicação do cortisol com os receptores de prostaglandinas, que regulam os níveis de progesterona e de estradiol, é comprometida. Com isso, há uma queda no nível de receptores e poucos receptores fazem com que pouca prostaglandina se ligue neles, tornando, teoricamente, os partos mais longos e até mais dolorosos, conforme o professor.

Trabalho de parto

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