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4 atitudes de uma mãe para que sua filha NÃO cresça odiando o próprio corpo

Publicado 5 Mai 2018 – 01:00 PM EDT | Atualizado 5 Mai 2018 – 01:00 PM EDT
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Meninas aprendem desde muito cedo a não gostarem de seus corpos. Apresentadas a um mundo regido por padrões de beleza excludentes; a uma quantidade enorme de opções para mudar o corpo; a inúmeros produtos que prometem “melhorar” defeitos fabricados por uma indústria estética; meninas escutam sistematicamente que elas não são bonitas o suficiente.

Levando em consideração esse sintoma social, é essencial que, ao falar sobre peso, a mãe não reforce o coro de críticas que fragiliza a auto-estima das meninas. Pensando nisso, reunimos algumas atitudes listadas pela professora de psicologia Charlotte Markey como formas cuidadosas de falar com uma jovem sobre o peso.

Como falar com meninas sobre peso

Foque na saúde

De acordo com a professora em psicologia, há mensagens em todos os lugares que direcionam meninas e mulheres a se concentrarem na aparência de seus corpos. Ainda que não haja nada de errado em falar sobre beleza, tem algo que é indiscutivelmente mais importante: saúde.

Segundo Charlotte, muitas pesquisas demonstram que quando os pais focam as discussões sobre a alimentação na saúde (não na aparência), as crianças são menos propensas a desenvolver uma alimentação desordenada. Então, em vez de dizer: "Preciso ir à academia para perder cinco quilos antes do casamento da tia Julia", tente dizer: "Ir à academia sempre me faz bem, e é importante para me manter saudável".

Mantenha-se positiva

Charlotte chama atenção para o fato de que muitos pais se recusam a falar sobre peso com suas filhas e, por não comentarem, acham que não estão estimulando nenhum tipo de auto-julgamento. Mas, ainda que o assunto não seja abordado, se os adultos comentam sobre o seu próprio peso ou sobre o de outras pessoas em público, é muito provável que suas filhas pensem que as pessoas a estão julgando dessa maneira.

Criticar suas próprias "coxas enormes" pode levar sua filha a reproduzir o mesmo comportamento, procurando falhas em seu próprio corpo e nos outros. Uma alternativa possível é estimular as meninas a fazerem esportes, para desenvolver um senso natural de seu corpo. A professora enfatiza que a lição que queremos ensinar às meninas é que seus corpos não são apenas algo para ser olhado.

Desfrute de TODA a comida

A psicóloga explica que as crianças aprendem que alguns alimentos são “bons” e outros “ruins”. Posteriormente, elas aprendem que os alimentos “ruins” têm um sabor bom e o fato de serem tipicamente proibidos (ou, por necessidade, pelo menos parcialmente restrito) leva-os a desejá-los muito mais. Assim, uma lição valiosa apontada pela professora é de ensinar suas filhas a não encararem alguns alimentos como “fora dos limites” e, em vez disso, encorajá-las a desfrutar de todos os alimentos com moderação.

Uma maneira mais adaptável de se referir a alimentos, conforme a professora, é referir-se a eles como “alimentos de todos os dias”, como uma maçã, e “alimentos de vez em quando”, como batata frita. Outra dica dada pela profissional, é de associar a alimentação exclusivamente à fome, e não a algo a se recorrer quando se está nervosa ou chateada. É fundamental que comer não se torne uma recompensa ou um mecanismo para se punir

Seja um modelo

Charlotte salienta que, no final das contas, o que os pais dizem às suas filhas é provavelmente menos importante do que como agem em relação ao peso. Se as mães estão obcecadas com o que comem, provavelmente isso será reproduzido de alguma forma na relação da filha com o seu próprio peso.

De fato, a professora escreveu um artigo em que relata descobertas que indicaram que mães que tinham altos níveis de preocupação com o peso tinham mais probabilidade de ter meninas com as mesmas preocupações. A melhor forma de lidar com isso, de acordo com Charlotte, é a mãe aprendendo também a pensar si mesma sem a régua imposta pelos padrões de beleza.

Aceitando a própria beleza

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