Quando mães que amamentam devem tirar o leite? Excesso causa inflamação grave

Ter um bebê é ser apresentada a inúmeras novidades e mudanças que começam a ser sentidas já na gestação. Após o parto, as transformações continuam e o processo de ir conhecendo e se ajustando às demandas do pequeno tomam a dianteira na vida das mães.

A amamentação é uma das novidades que chegam para ficar por um tempinho. Longe de ser simples, amamentar gera várias dúvidas entre as mulheres e uma delas é sobre o momento ideal de extrair o leite para que não haja excesso.

Ordenha do leite que sobra

O número de vezes que uma mãe deve extrair leite varia de acordo com o motivo pelo qual ela faz isso.

Quando o motivo é o bebê

Especialistas recomendam, por exemplo, que se o motivo da extração é a ausência temporária e rápida da mãe, o ideal é extrair de 3 a 4 horas antes da saída. Por outro lado, se a ideia é substituir a alimentação do bebê em tempo integral, você deve extrair o leite sempre que puder e armazenar da maneira correta.

Quando há excesso de leite

Embora a quantidade de extrações dependa, em grande medida, das necessidades do seu bebê, há quadros de excesso de produção de leite que também demandam extração e armazenamento adequado, seja para as próximas mamadas, seja para doação para bancos de leite.

Nesses casos, a melhor forma de saber se há uma alta quantidade de leite sendo produzido é sentir se um seio está cheio ou congestionado. Nesses casos, os médicos recomendam a ordenha sempre que for possível e sempre que o bebê precisar.

Ou seja, sempre que notar o peito cheio e com a pele bem esticada, faça a ordenha, manual ou com acessório. Se a mamada estiver longe, retire tudo e estoque o leite. Se o bebê for mamar em seguida, retire apenas o suficiente para que o bico e a aureola fiquem molinhos e maleáveis.

É importante realizar o procedimento até quando o bebê irá mamar. Isso porque uma mama muito cheia impede que ele abocanhe a aureola toda da maneira correta, quadro que causa fissuras e rachaduras.

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Riscos da não extração

Entre os riscos de não ordenhar o excesso de leite das mamas está o ingurgitamento mamário, mais conhecido como “leite empedrado”. Nesses casos os mamilos ficam achatados, o que dificulta a "pega" do bebê e amamentar fica mais difícil e doloroso.

Outro risco causado pelo excesso de leite é o surgimento de uma inflamação da glândula mamária, chamada de mastite.

Além disso, as mamas muito cheias de leite se tornam "duras" e doloridas, podem apresentar fissuras, áreas avermelhadas e a pele brilhante. Nessas situações, há desconforto ou sensação de dor nas mamas mesmo quando o bebê não está mamando e pode haver extravasamento de leite também.

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