7 estratégias antibirras que te ajudam a contornar a situação sem perder a paciência
Quem tem medo de birra? Muitos pais e mães, se pudessem, extinguiriam o momento das birras para sempre. Mas a verdade é que elas chegam, passam, voltam e passam de novo. É quase um ciclo sem fim, até que os pequenos cresçam.
Cuidar de um serzinho que ainda não sabe direito como se expressar e lidar com seus sentimentos pode ser desgastante, mas é importante ter paciência pois a forma de lidar com ele pode gerar grandes aprendizados. Reunimos aqui algumas estratégias de como encarar a temida birra com respeito e cuidado mútuo para que a fase seja de aprendizado, educação, respeito, empatia e muito amor.
Criança que faz birra
Antes de qualquer coisa é importante deixar claro que a birra não é proposital. Nenhuma criança arquiteta um chilique, um choro, grito ou cenas de desespero. Como estão em desenvolvimento, a parte do cérebro responsável pela reflexão, planejamento, imaginação, pensamento analítico, controle e solução de problemas, o neocórtex, não está pronta! Ou seja, eles se deparam com situações diferentes daquelas que imaginaram ou desejaram e não encontram melhor maneira de lidar com o que sentem, seja frustração, tristeza ou raiva, se não pelo choro, grito ou esperneios.
Exatamente por isso, em um momento como esse, o importante é que o adulto, que já tem todo o cérebro desenvolvido, estimule o aprendizado da criança, fazendo com que ela enxergue a racionalidade.
Como evitar a birra
Estabeleça uma rotina mais ou menos estável
A birra muitas vezes se faz presente em momentos de adaptação, como na hora banho, de dormir, de se alimentar. Manter uma rotina estável torna as situações mais familiares ao pequeno, de modo que o estranhamento vai passando e dando lugar aos hábitos.
Dê opções
Escutar o que a criança quer não só mostra que há alguém disposto a ouvi-la, mas, dependendo da situação, pode ajudar a encontrar um meio termo. Por exemplo: se a criança não quer tomar banho, perguntar o que ela prefere, se ela preferir comer e for um contexto possível, por que não atender a esse pedido?
Diga o que vão fazer
Antecipar à criança quais serão as próximas coisas que ela vai fazer pode ajudar a contornar um possível chilique, já que o pequeno não será pego de surpresa. Por exemplo, se a criança estiver tomando banho, vale a pena avisar que depois do banho é hora de dormir.
Ceda um pouco
Entender que as crianças têm tempo e vontades próprias é um passo importante para respeitar a autonomia delas e amenizar momentos de birra. Conversar e ceder um pouco são atitudes legais de serem inseridas nesse vocabulário entre pais, mães e filhos. Se a criança quer brincar mais um pouco, por exemplo, deixar ela brincar e avisar o que será feito depois é um boa receita para que ela sinta que participou das decisões.
Brinque de dormir
A hora de dormir tende a ser o momento da birra, assim como a hora do banho. Uma dica é tentar fazer algo legal com a criança na cama - brincar ou ler um livro - e ir anunciando que a hora de dormir está chegando, assim ela não vai sentir que deixou de se divertir para dormir.
Dê pequenas tarefas
Crianças são curiosas e muitas vezes elas querem participar daquilo que o adulto está fazendo. Ainda que a tarefa não seja "de criança", tentar criar formas dela interagir com o que está sendo feito pode ajudar a evitar choros. Por exemplo, dar algo para ela segurar, pedir para ela falar alguma coisa, ou entregar algo para alguém.
Respeite o tempo
Cada criança reage à situações de uma forma diferente, ainda assim, dar escolhas, fazer combinados e respeitar a autonomia do pequeno ou da pequena é uma forma bastante cuidadosa de, não somente, contornar birras mas de construir uma relação compreensiva.
É importante dizer também que nem todos os momentos de birra são contornáveis, e isso não significa que pais e mães não sabem lidar com o pequeno, mas que a criança precisa de um tempo para se adaptar e entender a situação, afinal, quantas novidades o mundo apresenta a ela?
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