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4 coisas que podem acontecer no corpo de mulher que passa por muitas cesáreas

Publicado 13 Mar 2018 – 06:00 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 02:44 PM EDT
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A cesárea é a via de nascimento mais comum no Brasil. Em 2017, dos 3 milhões de bebês nascidos no País, 55,5% chegaram ao mundo através de uma cirurgia cesariana, conforme o Ministério da Saúde. Ainda que seja mais frequente que o parto normal, a cirurgia não é tida como o método ideal de nascimento, mas sim uma alternativa para mães com problemas de saúde, má-formação física ou em situações de riscos para o bebê.

Ocorre que a cesária traz alguns riscos às mulheres que engravidam mais de uma vez, além de ser um procedimento mais arriscado para mãe e bebê durante o nascimento.

O ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli afirma que não há um limite pré-estabelecido para o número de cesarianas que uma mulher pode fazer, porque isso depende das condições de saúde e histórico de gestações da paciente. Ainda assim, há uma atenção redobrada para mulheres que passam pela terceira cesárea.

Riscos da cesárea

Lesões da bexiga

Depois da primeira cesárea, o risco de lesões na bexiga aumenta nas próximas gestações, uma vez que o tecido que se desenvolveu depois do parto anterior está mais frágil.

Problemas com a placenta

Quanto maior o número de cesáreas e consequentemente mais cicatrizes no útero, maior o risco de desenvolver problemas com a placenta, como a placenta acreta.

Sangramento intenso

Qualquer cirurgia cesariana tem como risco a hemorragia. Porém, o risco de sangramento grave é proporcional ao número de cesáreas anteriores. A necessidade de uma histerectomia - remoção do útero - para controlar o sangramento também aumenta com o número de repetição das cirurgias.

Enfraquecimento da parede uterina

Cada incisão uterina deixa um ponto fraco na parede do útero, o que pode interferir nas gestações futuras provocando ruptura uterina.


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Acompanhamento médico

O acompanhamento médico pré-natal é indispensável em qualquer gravidez. Os exames são essenciais para prevenir e observar o desenrolar da gestação, além de serem uma ferramenta importante para contornar possíveis riscos da gravidez.

Além das medidas posteriores, a grande recomendação dos médicos é evitar a realização da primeira cesárea. A máxima "uma vez cesárea sempre cesárea" está errada. Mulheres podem ter parto normal depois da cirurgia. De qualquer maneira, se for possível evitar o corte no útero pela primeira ou segunda vez, melhor e menos arriscado.

Cirurgia cesariana

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