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Se seu filho tem entre 2 e 3 anos e dá muito trabalho, está na adolescência do bebê

Publicado 19 Jan 2018 – 04:00 AM EST | Atualizado 21 Set 2020 – 04:33 PM EDT
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Você já ouviu falar dos “ Terrible Twos”? A fase, que ocorre a partir dos 18 meses e pode durar até os três anos, é a famosa “ adolescência da criança".

Segundo o pediatra e neonatologista Dr. Jorge Huberman, o período é de intensas alterações fisiológicas, o que pode provocar os temidos momentos de teimosia, mau-humor e as incontáveis birras.

“Terrible Twos”: o que é?

Nesta idade, o cérebro dos bebês se desenvolve de modo que ele consiga expressar sua vontade, e percebe que são diferentes de seus pais. Porém, eles não conseguem entender que seus desejos não serão sempre atendidos.

É aí que começam as brigas e irritações, e o pequeno se transforma até mesmo em outra criança, desrespeitando o pai e a mãe.

Basicamente, os pequenos começam a entender que são indivíduos e que têm vontades próprias. Mas ainda não estão amadurecidos emocional e fisicamente (o cérebro não está pronto!) para lidar com as respostas negativas e nem para entender os sentimentos de raiva, frustração e tristeza.

Por isso, como ainda não conseguem assimilar o que sentem e nem verbalizar, acabam chorando ou tendo crises de incompreensão que comumente são chamadas de "birras".

Quais os sinais da adolescência do bebê?

Neste período, a criança fica mais irritada, faz birras, tem crises de choro, sofre com alterações na qualidade do sono, agitação noturna, fica emburrada e agressiva, há uma verbalização do não, seletividade alimentar e a oposição quando é contrariada.

O casal real - Príncipe William e Kate Middleton – enfrentou essa terrível fase duas vezes, com seus filhos George e Charlotte.

O que fazer nestes momentos de rebeldia?

Primeiro de tudo, fique tranquilo. Essa fase vai passar! Mas é preciso ter muita paciência e preparação por parte dos papais.

O Dr. Jorge Huberman recomenda que, quando houver uma crise de choro ou birra, os responsáveis não conversem ou deem bronca no criança na hora, apenas acolham, oferecendo um abraço e explicando que entendem o que ele está sentindo.

Mas depois precisam explicar que aquele comportamento não é nada correto e que existem limites, com calma e completa compreensão de que a criança não sabe o que está acontecendo e ainda está aprendendo a lidar com suas sensações e a se comunicar.

Comportamento das crianças

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