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Amor de pai: presença paterna na infância da filha cria mulher segura e independente

Publicado 1 Dez 2017 – 06:00 AM EST | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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A relação entre pai e filha influencia na maneira como essa criança irá crescer. Seja um vínculo forte ou não, o impacto, positivo ou negativo, será sentido até a fase adulta das meninas. E a presença paterna forma partes essenciais da mulher adulta,

Paternidade: importância

Dra. Linda Nielsen, professora de psicologia da Universidade Wake Forest, na Carolina do Norte, explica que o tipo de relacionamento com o pai será sentido principalmente nas relações pessoais da mulher. “Se você tem um bom relacionamento com o seu pai, então você não está desesperada buscando aprovação masculina: você já a tem. Se você está acostumada a ser bem tratada por seu pai e você não tem que ser perfeita para que ele te ame, isso é o que você vai esperar de outros homens”, afirmou a especialista em entrevista ao jornal The Telegraph.

Isso também reverbera negativamente. De acordo com a especialista, se a menina teve um pai distante e frio, a tendência é ela escolher homens com as mesmas características para se relacionar, pois é um tipo de relação que ela já conhece. Além de não saber como se relacionar com homens de outro jeito e não ter segurança para mudar esse padrão.

O que a menina também espera do seu pai é confiança. Os altos e baixos que a pequena irá enfrentar ao longo do crescimento precisa da presença de alguém que ela enxergue como uma rocha, que estará lá para ajudar nos momentos difíceis enquanto ela busca conquistar o mundo. A visão de super-herói aparece na figura do pai justamente porque a criança enxerga ele como alguém que está ali para descomplicar situações que ficam confusas. São pequenas situações, como segurar a mão enquanto ela balança. 

Ao crescer, a tendência é que a menina se afaste, mas se o pai souber dosar a sua preocupação, a relação só mudará de nível. Nesta fase, a menina quer consistência nas ações do pai. “É crucial demonstrar interesse pela vida da filha, sem obrigá-la a mostrar interesse recíproco e sem se deixar magoar quando ela aparenta falta de interesse. Não use todas as oportunidades para ter uma conversa mais séria. Reserve alguns momentos para serem simplesmente naturais, apenas duas pessoas curtindo alguma coisa juntas”, afirmou Dra. Peggy Drexler, autora do livro “Our Father, Ourselves”, em artigo publicado no site HuffPost Brasil.

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