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Após críticas por ser mãe solteira, atriz faz texto que inspira toda mulher a ser forte

Publicado 13 Nov 2017 – 02:41 PM EST | Atualizado 15 Mar 2018 – 11:33 AM EDT
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Desde que terminou seu relacionamento com o ator Bruno Gissoni, Yanna Lavigne recebeu muitas  críticas de quem desaprova o fato de ela ser uma mãe solo logo em sua primeira gravidez. Para quem não lembra, a atriz se separou do pai de sua filha quando estava nas últimas semanas de gestação.

Porém, desta vez, ao invés de rebater a opinião alheia, Yanna decidiu fazer desabafo poderoso pedindo para que as mulheres reconheçam suas forças.

Desabafo de Yanna Lavigne

Com um texto publicado no Instagram, a mãe da pequena Madalena usou suas próprias experiências para explicar o quanto é importante que as mulheres deixem de lado os julgamentos e se fortaleçam umas unidas às outras.

“Já passei por muita coisa nessa vida, tipo barra pesada. Me acho forte. Quer dizer, médio forte. Por exemplo: não sei onde estará minha fortaleza quando Madá num rompante de raiva disser ‘mãe, te odeio’ ou sou forte o suficiente pra ter certeza que, criada por mim, ela nunca o fará. Nós mulheres somos assim, temos o mundo nas mãos, mas desconhecemos esse poder. Ou pior, fraquejamos sem se quer acreditar nele, gongamos outras, julgamos algumas, incrédulas manipulamos sentimentos, forçamos sensações, negamos nossa intuição nata, anulamos umas às outras”, diz logo no início da publicação.

Yanna, que mantém uma relação de amizade bem próxima com o pai de sua filha, ainda listou diversas frases pejorativas que ouviu ao longo de sua gravidez e pediu por respeito às diferenças de cada pessoa.

“Não faça com as outras o que não gostaria que fizessem com você. Amo quando mulheres alimentam outras mulheres a amarem a si mesmas. É assim que funciona: quando uma mulher resolve curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão. Ela não se torna saudável apenas para si, mas também a todas a sua volta."

No final, Yanna conclui com uma frase que pede solidariedade e integração entre as mulheres: “Caminhemos lado a lado”.

Confira o texto de Yanna Lavigne na íntegra:

" Já passei por muita coisa nessa vida, tipo barra pesada. Me acho forte. Quer dizer, médio forte. Por exemplo: não sei onde estará minha fortaleza quando Madá num rompante de raiva disser “mãe, te odeio” ou sou forte o suficiente pra ter certeza que, criada por mim, ela nunca o fará.

Nós mulheres somos assim, temos o mundo nas mãos, mas desconhecemos esse poder. Ou pior, fraquejamos sem se quer acreditar nele, gongamos outras, julgamos algumas, incrédulas manipulamos sentimentos, forçamos sensações, negamos nossa intuição nata, anulamos umas às outras...

Nego quando sei que você é meu espelho, mas me finjo de cega pra pegar seu namorado sem culpa...

Nego quando acredito nas pessoas, mas quando vejo você gestando logo solto:
“Acha que barriga segura homem”
“Não tomou pílula porque não quis”
“Essa só queria pensão”
“Ela perdoou, como é idiota...”

Nego quando opino na relação da outra, sendo que essa relação não diz respeito a mim. A gente nega nosso poder o tempo todo diminuindo o poder das próximas... Se acha poderosa deixando outra pra trás...

Respeite! As diferenças, o que está fora do seu alcance de entendimento, apenas, respeite! Respeite-se, respeite-me, respeite-a! Não faça com as outras o que não gostaria que fizessem com você.

Se eu pudesse me inspirar em alguém, seria em mim... então pera aí... Eu sou forte pra caceta!

Amo quando mulheres alimentam outras mulheres a amarem a si mesmas. É assim que funciona: quando uma Mulher resolve curar-se, ela se transforma em uma obra de amor e compaixão. Ela não se torna saudável apenas para si, mas também a todas a sua volta.

Que tenha início, meio e final feliz! Caminhemos lado a lado!"

Nascimento de Madalena

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