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Teste da orelhinha investiga problemas de audição em recém nascidos: como é feito?

Publicado 20 Out 2017 – 06:43 AM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Fundamental para diagnosticar a deficiência auditiva já na primeira infância, aumentando as chances de tratamento, o diagnóstico chamado “teste da orelhinha” permite que bebês com qualquer tipo de dificuldade para escutar possam desenvolver a sua comunicação alternativa precocemente.

Como é feito o teste da orelhinha?

Este é um exame obrigatório por lei que deve e é, normalmente, realizado dentro da maternidade após o nascimento do bebê. O exame é capaz de identificar se o recém-nascido possui algum problema auditivo e é feito rapidamente, assim como o teste do pezinho. 

Antes do teste se tornar obrigatório, muitos bebês perdiam a oportunidade de ter a deficiência auditiva diagnosticada precocemente e ser encaminhados para tratamento. Rápido e indolor, o exame muitas vezes é realizado enquanto o bebê está dormindo. 

O procedimento é pouco invasivo e prevê que um pequeno fone de ouvido que emite um som de baixa frequência seja encostado na orelha da criança enquanto as respostas que são emitidas pela criança são medidas. 

Quando há diagnostico positivo, o bebê é encaminhado para o médico otorrinolaringologista, que vai orientar o melhor tratamento para o problema.

Qual é a importância?

Segundo a fonoaudióloga Andreia Abrahão, ouvir bem é essencial para o desenvolvimento da linguagem da criança que, a partir do quinto mês de gestação, ainda dentro da barriga da mãe, quando tem seu órgão auditivo já formado, é capaz de ouvir os sons de fora. 

Quando os bebês têm a deficiência identificada logo após o nascimento, podem ser imediatamente encaminhados para atendimento especializado. A boa notícia é que atualmente há tecnologia para praticamente todos os casos, permitindo que o bebê também tenha acesso ao som mesmo muito pequeno, desenvolvendo sua comunicação de forma muito parecida com uma criança ouvinte.

Não identificar um déficit auditivo precocemente nas crianças, além de prejudicar a linguagem, compromete o desenvolvimento social e emocional da criança. “Quanto mais tarde o diagnóstico for feito, maiores serão os desafios para a criança transpor ao interagir com a família e outras crianças”, afirma a especialista.

Testes em recém-nascidos

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