Como identificar diástase: técnica revela alteração causada pela gravidez
A diástase começa a se formar durante a gestação, mas a percepção dela ocorre, normalmente, após o parto. A condição é caracterizada pelo afastamento dos músculos retos do abdômen, duas estruturas formadas por fibras verticais e paralelas que se estendem do púbis ao começo das costelas e são divididos pela linha central da barriga.
Além do incômodo estético, esse afastamento dos músculos abdominais ainda pode causar dores nas costas e pernas. Por isso, no período pós-gestação, a prevenção e recuperação da diástase pode ser feita, após a liberação médica, com uso de cintas que aceleram a aproximação dos músculos e prática de atividades físicas.
Diástase: como identificar?
Deitada no chão, suba o tronco até ficar em um ângulo de 45 graus, como em um abdominal. Em seguida, basta apalpar a barriga e verificar se há espaço na linha central que separa os dois lados do corpo.
Como todos os músculos do corpo exercem papel na sustentação do esqueleto e movimento, qualquer desequilíbrio estrutural pode causar consequências. No caso da diástase, além do desconforto estético pode haver dor na região lombar e nádegas.
Quem pode ter diástase na gravidez?
1. Mulheres com mais de uma gestação. Embora não seja uma regra, os hormônios da gravidez estimulam esse relaxamento da região abdominal;
2. Gestantes com obesidade ou desnutrição em que há o aumento excessivo da pressão intra-abdominal e pouca estrutura de sustentação;
3. Grávidas que têm má postura. Mulheres que antes mesmo da gravidez tinham problemas de coluna, como lordose ou cifose;
4. Grávidas de gêmeos e trigêmeos. As gestações em que há aumento de líquido amniótico e ganho de peso repentino estão mais associadas à condição.
Corpo durante a gestação
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