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9 informações importantíssimas que toda mãe deve ter sobre a moleira do bebê

Publicado 1 Out 2017 – 02:00 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Quando nasce, todo bebê ainda tem duas aberturas no topo da cabeça, popularmente conhecidas como moleiras. Chamadas fontanelas, estão localizadas uma mais na frente e outra mais no alto do crânio e são responsáveis por facilitar a passagem do bebê na hora do parto, além de permitir o crescimento adequado do cérebro da criança. Por isso, nos primeiros meses de vida, a cabeça do recém-nascido ainda é molinha. Mais tarde, a própria natureza trata de calcificar essas aberturas.

Importância da moleira e cuidado com recém-nascido

Esta fragilidade inicial se deve ao desenvolvimento do sistema nervoso que acontece nos primeiros dois anos de vida da criança. As moleiras (fontanelas) tendem a se fechar ao longo dos primeiros nove meses de vida e, depois que os ossos estão mais sólidos, formam o crânio, que vai proteger todo o sistema nervoso central. A seguir, conheça outros nove informações importantes sobre as moleiras:

1. O crânio dos bebês não é formado por uma peça única como o dos adultos, por peças ósseas ligadas por tecidos fortes chamados suturas. As aberturas são chamadas fontanelas, ou moleiras.

2. As moleiras têm funções muito importantes. A primeira é permitir que a caixa craniana do bebê se contraia na hora do parto, para facilitar a passagem de sua cabeça pelo canal vaginal.

3. Outra função importante da moleira é permitir a flexibilidade da caixa craniana, dando lugar para o desenvolvimento do cérebro. No primeiro ano de vida, ele alcança metade da dimensão que terá no adulto e tem um aumento de 135% em relação ao seu tamanho na hora do nascimento da criança. Embora não seja muito demorado, esse processo é muito importante.

4. Embora não cause grandes prejuízos, a faixa e outros enfeites precisam ser usados com cuidado e de maneira comedida na moleira do bebê já que alguns nervos podem ser comprimidos pelos enfeites. Qualquer sinal de desconforto, sejam marcas, mudança de coloração na pele, irritabilidade ou tosse, devem suspender o uso.

5. Recém-nascidos podem ter, além da divisão da moleira, a cabeça um pouquinho alongada. Isso acontece porque ao passar pelo canal vaginal, os ossos, que ainda estão frouxos, se ajustam ao espaço e consequentemente ficam mais alongados.

6. Dependendo da posição do bebê no útero e do tipo de parto, o bebê também pode nascer com a cabeça um pouco mais alongada. Por isso, nem sempre é a passagem pelo canal vaginal que vai determinar essa característica, alguns recém-nascidos de cesárea também podem podem ter a cara achatada e a cabeça mais pontuda.

7. Atenção para a moleira afundada, que pode ser início de desidratação. Para a moleira abaulada, que entre as causas, pode ser sinais como o excesso de ingestão de vitamina A ou infecções, e para outras alterações na forma do crânio, por exemplo, se é achatado.

8. Não é preciso tomar nenhuma medida extrema, além dos cuidados normais. O cérebro da criança fica muito bem protegido, porque o tecido que compõe a moleira é bem resistente. Por isso, a atenção maior deve ser dirigida às consultas pediátricas. Durante todo o primeiro ano de vida, a medição do diâmetro da cabeça e a verificação das moleiras são indicações importantes de que o bebê está se desenvolvendo bem.

9. Se sentir a pulsação do bebê da moleira, resultado da pressão arterial no cérebro, não se assuste. É normal, especialmente, quando a criança chora muito. Você só precisa se preocupar se o batimento for muito forte e o bebê apresentar outros sintomas, como febre. Outras situações preocupantes são: o fechamento precoce da moleira (antes dos 6 meses) e a demora no fechamento (após os dois anos).

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