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9 conselhos que parecem bem-intencionados, mas atrapalham MUITO a amamentação

Publicado 8 Set 2017 – 12:04 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Quando os filhos são pequenos, recém-nascidos, os pais são obrigados a ouvir todo tipo de recomendação e conselho. Sugestões e pitacos dedicados à mãe são amplamente compartilhados sem o menor cuidado e respeito. Chega a ser irritante para quem está estabelecendo seu elo de ligação com um filho pela primeira vez, por exemplo. Na hora de amamentar, então, toda mulher tem uma opinião ou dica para dar dizendo que já passou por isso, sabe como funciona e tem certeza de como se faz, etc, etc, etc.

Palpites que não ajudam na hora de amamentar

O único engano é achar que há uma fórmula padrão que funciona para todas as mães e todos os bebês. Cada corpo vai reagir à amamentação de um jeito diferente e cada relação entre mãe e filho vai estabelecer uma rotina de mamadas que é particular e única em cada família.

Dessa maneira, por mais bem-intencionados que pareçam alguns conselhos oferecidos a quem está amamentando, eles podem atrapalhar ainda mais o aleitamento materno. A seguir, descubra nove palpites que não fazem o menor sentido e só vão causar insegurança e receio na lactante.

1. “Já checou se o bebê está com sede?”

Se a sugestão for do tipo “ofereça água ou chazinho”, recuse o conselho na hora. Bebês recém-nascidos com até seis meses em amamentação exclusiva não precisam beber nenhum outro líquido para hidratá-los, além do leite materno. Você precisa, sim, nos dias mais secos, oferecer o peito sempre que o bebê mostrar que tem sede ou quer mamar.

2. “Seu leite pode estar secando”

Essa é uma das sentenças mais malditas que se pode dizer à uma mulher em fase de amamentação - a não ser que ela já não esteja mais disposta a dar o peito e, com a ausência de estímulo, seu leite realmente esteja secando. Porém, enquanto seu bebê estiver disposto a mamar e a mãe puder oferecer o seio ao filho, ela será capaz de produzir leite o bastante para suprir as necessidades de desenvolvimento até os seis meses.

3. “Ofereça chupeta para espaçar as mamadas”

Decidir por amamentar exclusivamente até os seis meses de idade significa oferecer o leite materno a qualquer momento ao bebê, assim que ele sentir necessidade. Você não pode simplesmente substituir as mamadas pela chupeta porque elas não entregam ao bebê todos os benefícios e nutrientes que ele precisam nessa fase de desenvolvimento.

4. “Evite colo, leve o bebê para cama”

Outro erro grave é achar que não carregando o bebê no colo enquanto ele mama, pode ser que ele desista de querer voltar ao peito tantas vezes. Nos primeiros meses, os bebês não mamam só por fome, eles mamam também para se sentirem seguros. Por isso, é essencial que ganhem colo, caso a mãe sinta que seja necessário.

5. “Leite fraco deixa o bebê com fome”

Não existe leite fraco ou leite forte. Todos os leites maternos são bons para o bebê, se a mamãe estiver se alimentando de forma saudável, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e outros tóxicos, como medicamentos.

6. “Você pode complementar com mamadeira”

A não ser que seja uma recomendação médica por alguma necessidade extra do bebê, você não precisa complementar o aleitamento materno até os seis meses de idade. Por isso, ele é chamado exclusivo. A partir do sexto mês, outros alimentos começam pouco a pouco a fazer parte da dieta do bebê.

7. “Eu passei por isso, sei como é”

Você pode nunca ter passado por isso ou até já tenha vivido a maternidade. Mas, independentemente da sua experiência, jamais poderá prever ou interpretar o que acontece com outra mãe e seu bebê. Cada elo entre mãe e filho é diferente, tem suas singularidades e outras questões imputadas.

8. “Cuidado, seus mamilos podem rachar”

Essa é outra afirmação que não vem de um prognóstico. Como saber? Cada pele é uma, cada mamilo, cada bebê com sua pegada e rotina de amamentação com a mãe. Ela, somente ela, pode saber o que está sentindo e até que ponto pode permitir que o bebê tente abocanhar mais um pouco.

9. “Assim, o leite vai empedrar”

Outra teoria que não passa de mito, a quantidade de leite que cada mãe esvazia e escolhe deixar nas mamas também vai depender muito da dinâmica de cada bebê. Não há uma regra que serve para todas as mãe e todos os seios. Normalmente, a recomendação é esvaziar uma mama inteira e só então partir para outra. Porém, a mãe pode saber o horário da próxima mamada e oferecer um de cada vez.

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