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Icterícia acontece na maioria dos recém-nascidos e toda mãe precisa entendê-la bem

Publicado 8 Set 2017 – 11:55 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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O quadro de nome estranho e difícil de repetir é considerado um fenômeno próprio e natural de cada recém-nascido, capaz de deixar pele e até olhos de cor amarelada. A icterícia não é uma doença, tampouco é transmissível. Ela é causada por um pigmento de cor amarela (bilirrubina), produzido normalmente no organismo, que nos recém-nascidos não consegue ser eliminado por completo nas primeiras horas de vida. É esse excesso que fica visível no corpo.

Quando a icterícia aparece?

A icterícia é uma condição que surge nas primeiras 48 horas de vida, podendo ficar ainda mais intensa a partir do terceiro ou quarto dia. Geralmente, a tonalidade amarela começa a ser mais visível no rosto e, quando aumenta, desce progressivamente pelos braços, tronco, abdome e pernas. A partir do quinto dia, como consequência do desenvolvimento fisiológico e natural amadurecimento do bebê, a icterícia diminui.

Também conhecida como icterícia fisiológica, que é considerada completamente normal e não tem consequência sérias, a disfunção logo tende a sumir sozinha. Em circunstâncias muito excepcionais, em casos de incompatibilidade entre o sangue da mãe e do bebê, há necessidade de outros cuidados e tratamentos.

O que fazer?

No geral, a única recomendação é observar o bebê. Dependendo da idade e do peso do recém-nascido ou do grau de intensidade da icterícia, os médicos podem realizar banhos de luz. Por meio de um equipamento chamado biliberço, que age sobre a pele, o tratamento paliativo facilita a eliminação do pigmento bilirrubina do organismo.

Cenário mais raro, mas possível de acontecer, a icterícia pode aumentar em casa, após a alta do bebê. Por isso, é tão importante tomar banho de sol nos horários permitidos e observar sempre a coloração da pele do bebê à luz do dia. Se tiver dúvida quanto ao aumento da intensidade da icterícia, procure seu pediatra.

Icterícia

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