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Toda mãe que passou por isso entenderá o desabafo de atriz por filho deixar de mamar

Publicado 16 Ago 2017 – 12:18 PM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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O término da amamentação é um desafio que todas as mães enfrentam (cedo ou tarde) após o nascimento do filho. Para a apresentadora Rafa Brites, mãe de Rocco, que nasceu em fevereiro, não foi diferente e ela fez questão de registrar esta difícil etapa com um post encorajador em sua página no Instagram.

Desafios da amamentação

No texto, a artista relembra todas as duras situações que vivenciou ao dar de mamar desde a primeira vez, dizendo que o processo não foi nada fácil. Rafa ainda engrossa o coro de quem defende que “ amamentar não é um ato de amor”.

“Amamentar, para mim, foi um desafio. Para cada mulher essa história é diferente. Assim como a gravidez, que foi algo maravilhoso para mim, não é assim para todas e não cabe a ninguém julgar o sentimento alheio. Muitos utilizam a expressão ‘ato de amor’ para a amamentação. Isso acarreta em mães, que por algum motivo não amamentaram, frustradas e culpadas. Amamentar é dar a melhor fonte de alimento possível e traz um contato muito íntimo entre mãe e filho. Mas para ambas há soluções igualmente lindas caso ela não aconteça”, disse em um trecho da publicação.

Comemorando o fato de ter conseguido amamentar o filho Rocco até os seis meses, a apresentadora reconhece que não teria se culpado caso não tivesse atingido a meta recomendada. Isso porque passou por grandes apuros e sentiu muitas dores ao longo da amamentação. [A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda a amamentação exclusiva até os 6 meses de idade. De acordo com a entidade, o leite materno ainda deve ser o principal alimento até o primeiro ano de vida e deve ser oferecido como complemento até dois anos ou mais]

“Nunca ninguém havia me falado que eu sentiria dor. Depois, me falaram que quando acertássemos a pega tudo ficaria bem. Hoje, posso afirmar que não passei duas semanas seguidas sequer sem alguma complicação. Ficava tudo lindo. Depois de um tempo, algum outro probleminha. Leite eu sempre tive muito, até de sobra, mas o processo: cortou, feriu, queimou, empedrou, mastite, tendinite de ordenhar, cândidas mamárias, mais cortes, mais dor. Com três meses e pouco, vieram os dentes e mordidas e sulcos e sangue, que gruda no sutiã e quando tá quase formando casquinha, num descuido, uma puxada, começa tudo outra vez. Amamentar, para mim, foi um ato altruísta”, compartilhou.

Desmame

Rafa, que retomou a rotina de trabalho assim que o filho completou os seis meses, conta no texto que introduziu frutas e papinha na dieta do filho e ele acabou perdendo o interesse pelo peito naturalmente.

A mamãe de primeira viagem faz um apelo em apoio a todas as mulheres que lidam com o desafio da amamentação. “Penso também o quanto admiro mães que chegam aos dois anos oferecendo o seio. Também como devemos respeitar as mães que não amamentaram e convivem com a pressão vitória X fracasso da sociedade”, escreveu.

Confira o texto na íntegra:

Chegou ao fim essa época.

Amamentar pra mim foi um desafio. Para cada mulher essa história é diferente. Assim como a gravidez, que foi algo maravilhoso pra mim, não é assim para todas e não cabe a ninguém julgar o sentimento alheio. Muitos utilizam a expressão ato de amor para a amamentação, isso acarreta em mães, que por algum motivo não amamentaram, frustradas e culpadas. Amamentar é dar a melhor fonte de alimento possível e traz um contato muito íntimo entre mãe e filho. Mas para ambas há soluções igualmente lindas caso ela não aconteça. Digo isso porque pra mim, não foi fácil. E se eu mesma não tivesse conseguido chegar aos 6 meses, teria me perdoado.

Primeiro porque nunca ninguém havia me falado que eu sentiria dor... Depois me falaram que quando acertássemos a pega tudo ficaria bem. Hoje posso afirmar que não passei duas semanas seguidas sequer sem alguma complicação. Ficava tudo lindo... Depois de um tempo, algum outro probleminha. Leite eu sempre tive muito, até de sobra, mas o processo: Cortou, feriu, queimou, empedrou, mastite, tendinite de ordenhar, cândidas mamárias, mais cortes mais dor, com 3 meses e pouco vieram os dentes e mordidas e sulcos e sangue, que gruda no sutiã e quando tá quase formando casquinha, num descuido, uma puxada começa tudo outra vez. Amamentar pra mim foi um ato altruísta. (Percebam que nem cito o sono interrompido, porque isso eu já sabia).

E por eu ter chego nos 6 meses mínimos recomendados me sinto feliz. Por incentivar outras mães a fazer o mesmo... a fazer em público ... a tentar, eu faria tudo outra vez...Como voltei a trabalhar e introduzimos as frutas, papinha etc... ele mesmo perdeu o interesse. Foi muito natural. Sei também que nem sempre é assim. Revendo algumas fotos desses primeiros dias eu vejo o quanto me dediquei até aqui. Penso também o quanto admiro mães que chegam aos 2 anos oferecendo o seio. Também como devemos respeitar as mães que não amamentaram e convivem com a pressão Vitória X Fracasso da sociedade.

Agora aqui pra nós: nova fase... Novas descobertas e cada vez mais amor!

Experiências "sinceronas" de Rafa Brites sobre maternidade

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