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"saúde do bebê"-Mulher

Por que guardar sangue do cordão umbilical como Thais Fersoza fez com os dois filhos?

Publicado 11 Ago 2017 – 11:58 AM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 03:00 PM EDT
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Thaís Fersoza e Michel Teló estão radiantes com seus dois bebês: Melinda, que completou um aninho recentemente, e Teodoro, recém-nascido.

Os papais têm compartilhado na internet todas as fases ao lado dos pequenos, desde os partos até as pequenas descobertas e, consequentemente, acabam levando aos seguidores informações importantes sobre a saúde das crianças.

Em seu Instagram, Thaís revelou que, assim como já havia feito com Melinda, armazenou o sangue do cordão umbilical de Teodoro. O motivo tem uma finalidade importante, mas que muita gente ainda não conhece.

Por que guardar sangue do cordão umbilical?

De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco, assim, ele pode fazer a diferença para o tratamento de doenças relativas ao sangue, como leucemia e vários tipos de anemia.

Entretanto, o número de transplantes com o material do próprio doador ainda é baixo. Entre 2003 e 2010, mais de 45 mil coletas foram armazenadas em bancos privados no Brasil, mas somente três foram utilizados para transplante.

O motivo está no fato de que a maioria dessas doenças só podem ser tratadas com células de doadores, porque dependendo da doença, o sangue do cordão umbilical do paciente já pode ter sua informação genética modificada, sendo assim, ineficaz para os tratamentos.

Como armazenar células-tronco das crianças

Para os papais que desejam guardar o sangue do cordão umbilical dos filhos o processo é relativamente simples. A empresa contratada para o serviço faz a coleta instantes após o nascimento do bebê, mas o preço é salgado.

Nos bancos particulares, a coleta, o processamento e o armazenamento das células-tronco custam aproximadamente R$ 3.600 + R$ 650 anuais para manter o material no banco.

Também há os bancos públicos, chamados Bancos de Sangue de Cordão Umbilical. Mas a diferença é que nestes locais as pessoas não armazenam as células para uso próprio e, sim, fazem doações para que outros pacientes brasileiros, que precisem de transplante de medula óssea e não tenham doador familiar, possam utilizá-las.

Dicas sobre saúde do bebês

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