Foto de pai e filhos com capacetes é a prova de que a família unida supera qualquer coisa
A foto de uma família do Texas, nos Estados Unidos, está comovendo o mundo todo por conta de um detalhe curioso que chamou a atenção de muita gente.
Na imagem, pai e filha mais velha aparecem sentados à mesa usando capacetes de ciclista ao lado de um bebezinho que também usa o que parece ser um capacete diferente.
O que muitos não imaginam é que o registro desse momento inusitado carrega um significado muito delicado por trás.
Por que família aparece usando capacete?
O bebê em questão se chama Jonas Gutierrez e tem apenas quatro meses. Pouco depois do nascimento, ele foi diagnosticado com um quadro severo de plagiocefalia, uma síndrome de má formação no crânio.
Para corrigir o problema, os médicos indicaram o uso de um capacete especial que o pequeno deverá utilizar por três a seis meses. Como o acessório deve ser colocado constantemente, a família decidiu tomar uma atitude em solidariedade ao bebê: todos começaram a usar capacetes em casa.
Shayna Gutierrez, mãe de Jonas, contou em uma entrevista ao canal norte-americano ABC que a ideia partiu de sua filha mais velha Camila, de 3 anos.
De acordo com ela, quando o bebê chegou em casa usando o acessório médico, a menininha também quis usar seu capacete de bicicleta para que o irmãozinho não se sentisse diferente dos outros. Na mesma hora, Camila convenceu seu pai, Gary, a fazer o mesmo.
Shayna decidiu compartilhar alguns momentos da família usando capacetes em sua página no Facebook. As imagens acabaram sendo divulgadas por um primo de Gary, chamado Shea Serrano, no Twitter.
Em pouco tempo, o post de Serrano viralizou na web e recebeu quase 30 mil retweets, além de mais de 116 mil curtidas. Muitos veículos de comunicação repercutiram a história chamando atenção não apenas para a atitude da família, mas também para o problema da plagiocefalia.
Plagiocefalia: o que é?
A plagiocefalia posicional é uma deformação no crânio do bebê causada pelo apoio excessivo de uma mesma região da cabeça. O problema pode surgir ainda no útero da mãe ou nos primeiros meses de vida.
No caso de Jonas, o quadro se desenvolveu após o nascimento. Isso porque o pequeno nasceu com a cabeça um pouco maior que o normal que o forçava a dormir todos os dias na mesma posição.
A pressão contínua em um mesmo lado da cabeça faz com que os ossinhos do crânio se unam de forma incorreta, dando a impressão de cabeça achatada.
Quando tratada logo no início, na etapa em que o crânio ainda não está totalmente formado, a condição não causa nenhum dano interno ao cérebro do bebê. Caso contrário, a criança pode ter sérios problemas de má formação cerebral.
Assim como foi feito com Jonas, a plagiocefalia posicional é geralmente tratada com o uso de uma órtese craniana, também chamada de capacete. O acessório ajuda a corrigir o formato do crânio e não causa nenhum desconforto para os bebês.
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