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Gravidez de Karina Bacchi: o que ela já sabe (e o que é sigilo) sobre o doador do sêmen?

Publicado 3 Ago 2017 – 12:45 PM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 03:07 PM EDT
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Faltando pouco para dar à luz, Karina Bacchi deu mais detalhes sobre sua primeira gravidez em entrevista ao “Programa do Gugu”, na Record. A atriz e modelo, que engravidou aos 40 anos, explicou desde a decisão de ter um filho sozinha até a escolha pelo parto fora do Brasil.

Escolha de doador internacional

Em um dos trechos mais curiosos da conversa, Karina descreveu todo o processo de fertilização ao qual se submeteu e explicou sobre a escolha do doador de sêmen. A musa fitness, que já havia revelado que optou por um provedor estrangeiro, contou como foi esta etapa tão decisiva para a geração do bebê.

Após optar pela produção independente, Karina diz que procurou diversos bancos de doadores no Brasil e no exterior, seguindo as recomendações de suas médicas. “Eu vi que fora do Brasil, eu teria mais dados do doador. Foi assim que optei por uma empresa de fora, onde eu pudesse ter não só informações físicas, mas também informações de saúde, familiares”, diz.

O estabelecimento escolhido por Karina possibilita que a mulher ouça uma entrevista gravada (sem imagens) com o doador e ainda fornece fotos da infância e adolescência da pessoa. “Eu procurei características que eu me identificasse e fossem mais parecidas comigo. Não só fisicamente, mas também de valores, do que ele pensa da vida, de hobbies, de gostos”, conta.

Diferenças entre doadores do Brasil e exterior

Segundo Karina, a oferta de informações sobre o doador no Brasil é muito pequena comparada ao que ela encontrou no exterior.

Bruna Santos, especialista em reprodução humana ouvida pelo programa, conta que os bancos de sêmen no país ainda são muito limitados, até porque as doações em outros países costumam ser remuneradas. 

De acordo com a médica, os bancos brasileiros se limitam a informar basicamente a tipagem sanguínea, raça, cor dos olhos, cor do cabelo, peso e altura do doador. Já no exterior, as fichas são muito mais completas e acessíveis. 

Processo de fertilização

Na entrevista, Karina conta que demorou quase quatro meses para escolher o doador. “A hora que eu bati o olho, pensei: ‘É esse!’. Me senti muito identificada, até as fotos de infância pareciam com as minhas, de uma vida mais simples e em contato com a natureza. Eu vi um brilho no olhar, de uma criança feliz”, lembra.

Sem revelar a nacionalidade do doador, a atriz explica que não sabe o nome real, o endereço de residência ou os contatos do escolhido. A mamãe, que guardou a ficha do doador, diz que pretende mostrar para o filho todas as informações sobre o “pai”. “Vou fazer questão de que ele saiba tudo da história dele, por isso até que eu queria mais informações do doador”, explica.

Uma vez escolhido, os espermatozoides do doador foram enviados congelados ao Brasil. Depois, em laboratório, eles foram descongelados e implantados nos óvulos para a formação do embrião - que foi colocado diretamente no útero da atriz.

Karina anunciou a gravidez em fevereiro de 2017, quando já estava no terceiro mês de gestação. A musa, que decidiu dar à luz em Miami, nos Estados Unidos, espera um menino que ainda não teve o nome revelado

Gravidez de Karina Bacchi

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