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Quando você está bem emocionalmente, o parto dói menos? Médica explica

Publicado 5 Jul 2017 – 08:00 AM EDT | Atualizado 13 Mar 2018 – 04:42 PM EDT
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O corpo de uma gestante dá muitos sinais de que a hora do seu bebê nascer está chegando. E são os hormônios gerados no nascimento do bebê as peças-chaves para explicar o fenômeno do parto. As contrações, principais características do nascimento natural, provocam a liberação da ocitocina e adrenalina, hormônios que os cientistas acreditam que desempenham um papel fundamental no comportamento das mães. O que acontece é que tomadas pela ansiedade, desconfiança ou medo, essa ajuda hormonal é negligenciada ou sendo pouco eficiente.

Parturiente precisa se sentir segura

A ocitocina contribui para a contração uterina e a descida do bebê na hora do parto, quando alguns sintomas começam a ficar cada vez mais evidentes. No entanto, como em muitos casos o nascimento por cesariana é antecipado, algumas mães nem têm chance de experimentar essas sensações. E ainda, em meio a tanta ansiedade e nervosismo, elas acabam perdendo a percepção ou negligenciando o momento e recorrendo a métodos de analgesia.

De acordo com a ginecologista obstetra Quésia Villamil, quando a mulher se sente acuada, com medo e pouco segura, o parto pode ser mais difícil. É o que, infelizmente, acontece em muitos hospitais em que a maternidade não está preparada para fazer nascimentos humanizados, com pouca luz, calor e apoio devidos à parturiente.

Com medo, sem o apoio familiar ou em um ambiente não propício, em que a mulher se sinta segura e confortável para fazer o trabalho de parto, os picos de hormônios que ajudam a anestesiar e facilitar o trabalho de parto parecem menos eficientes. Assim, abalada emocionalmente, as dores do parto podem ser mais fortes. Veja as explicações da especialista:

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