4 complicações de saúde que mulheres acima do peso podem ter ao engravidar

Tanto em homens quanto em mulheres, o sobrepeso, quando associado a condições de saúde debilitada, como colesterol e diabetes, pode interferir na fertilidade. Algumas mulheres que têm sobrepeso ou são obesas sofrem desequilíbrios hormonais que afetam seus ciclos menstruais e interferem na ovulação, o que torna a gravidez mais difícil de acontecer. Quando acontece, também há mais chance de complicações durante a gestação, com quadros que podem até ser letais. Conheça alguns deles:

Problemas que trazem o sobrepeso à gestação

1. Infertilidade

Além da dificuldade para conceber naturalmente, o excesso de peso também pode tornar mais difícil ter um bebe por meio de fertilização in vitro, já que possivelmente afeta a capacidade do embrião de ter sua implantação no útero.

2. Diabetes

Mulheres com um IMC (índice de massa corporal) acima de 25, considerado excesso de peso, são mais suscetíveis ao desenvolvimento de determinadas condições durante a gravidez, como a diabetes. O risco aumenta se você tem um IMC de 30 ou mais, o que já é considerado obesidade.

Diabetes que ocorre durante a gravidez, ou diabetes gestacional, provoca o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Este descontrole dos índices de açúcar no sangue pode resultar em uma série de problemas, incluindo, o bebê nascer muito grande ou ter uma hipoglicemia logo após o nascimento.

3. Hipertensão

Vários estudos indicam que, aproximadamente, 10% das mulheres obesas (com um IMC de 30 ou mais) desenvolvem hipertensão gestacional, em comparação com 4% das mulheres com IMC entre 19 e 25. Se depois de 20 semanas de gravidez você desenvolver pressão alta, você pode apresentar um diagnóstico de hipertensão gestacional, também conhecida como a hipertensão induzida pela gravidez, que é um alerta de pré-eclampsia.

4. Risco de aborto e complicações para o bebê

A hipertensão gestacional é geralmente leve e provavelmente não irá causar nenhum problema aparente para você ou seu bebê. No entanto, ela aumenta o risco de pré-eclâmpsia, restrição de crescimento intra-uterino, parto prematuro, descolamento da placenta, e até de bebê nascido morto.

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