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Prática simples pode evitar que seu bebê tenha anemia nos primeiros 3 meses de vida

Publicado 27 Abr 2017 – 06:30 AM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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O cordão umbilical é a ligação física entre a mãe e o bebê em gestação. Nutrientes, anticorpos e oxigênio passam da corrente sanguínea da mãe para a do bebê e fluem para dentro do corpo dele através da malha umbilical. Por isso, dentre as boas práticas para um parto humanizado, é recomendável aguardar para o corte deste elo entre o bebê a placenta por cerca de três minutos, exceto em caso de quadros específicos ou de doenças da mãe.

Qual o benefício da espera?

De acordo com o ginecologista e obstetra Rubens Paulo Gonçalves Filho, a técnica eleva ainda o número de glóbulos vermelhos, hemoglobina e ferritina, diminuindo as chances de anemia até os três meses de vida e outros problemas de desenvolvimento que podem surgir na criança. Quando recebe essa quantidade significativa de sangue, os órgãos do bebê passam a ter um funcionamento mais adequado logo nas primeiras horas de vida.

“Esse tempo de espera é capaz de assegurar os de 80 a 100 ml de sangue que é transportado da placenta para o recém-nascido, o que aumenta os níveis de substâncias importantes sem trazer qualquer risco para a mãe”, explica o especialista.

Risco de icterícia compensa

Apesar do número cada vez maior de evidências sobre os benefícios de se atrasar o corte do cordão umbilical imediatamente após o parto, há estudos que afirmam que o fato de o bebê receber mais sangue materno poderia aumentar as chances de sofrer icterícia. Contudo, de acordo com o médico, o quadro não é preocupante e ainda assim compensa.

“O benefício de atrasar o corte compensa os riscos do surgimento desta doença”, completa o especialista. O tratamento é simples e feito por meio de fototerapia, o popular banho de luz após o nascimento. Normalmente, são prescritos um ou dois dias de fototerapia apenas, mas o tempo de tratamento pode depender do quão acentuada será a icterícia.

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