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Cuidados com a moleira do bebê: por que ela é importante e quais os riscos?

Publicado 23 Abr 2017 – 06:00 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Quando nasce, todo bebê tem duas aberturas no topo da cabeça chamadas fontanelas: uma mais na frente e outra mais no alto do crânio, popularmente conhecidas como moleiras. Elas são responsáveis por facilitar a passagem do bebê na hora do parto, e permitir o crescimento adequado do cérebro da criança. Por isso, nos primeiros meses de vida, a cabecinha do recém-nascido ainda é molinha. Mais tarde, a própria natureza trata de calcificar essas aberturas.

Importância da moleira do recém-nascido

As moleiras têm funções muito importantes. A primeira é permitir que a caixa craniana do bebê se contraia na hora do parto, para facilitar a passagem de sua cabeça pelo canal vaginal. Por isso, alguns recém-nascidos têm a crânio até um pouco mais “alongados” nos primeiros dias.

Outra função importante da moleira é permitir a flexibilidade da caixa craniana, dando lugar para o desenvolvimento do cérebro. No primeiro ano de vida, o órgão alcança metade da dimensão que terá no adulto e tem um aumento de 135% em relação ao seu tamanho na hora do nascimento da criança. Embora não seja muito demorado, esse processo é fundamental.

Cuidados e alertas importantes

Ainda que não cause grandes prejuízos, o uso de faixinhas de cabeça e outros enfeites de cabelo precisam ser adotados com cuidado e de maneira comedida na moleira do bebê já que alguns nervos podem ser comprimidos pelos enfeites. Sob qualquer sinal de desconforto, sejam marcas, mudança de coloração na pele, irritabilidade ou tosse, seu uso deve ser suspenso.

Os pais devem ficar atentos ao sinal de moleira afundada, que pode ser indício do início de desidratação. Para a moleira abaulada, que entre as causas, pode ser sinal como o excesso de ingestão de vitamina A ou infecção, e para outras alterações na forma do crânio, por exemplo, se é achatado.

Se sentir a pulsação do bebê da moleira, resultado da pressão arterial no cérebro, não se assuste. É normal, especialmente, quando a criança chora muito. Você só precisa se preocupar se o batimento for muito forte e o bebê apresentar outros sintomas, como febre. Outras situações preocupantes são: o fechamento precoce da moleira (antes dos 6 meses) e a demora no fechamento (após os dois anos).

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