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Todos no restaurante fizeram cara feia para o chilique da menina: pai dá resposta incrível!

Publicado 15 Mar 2017 – 12:38 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Era para ser uma situação bastante corriqueira para qualquer pai que tem filho pequeno. Mas o escritor Clint Edwards tornou um momento comum em uma mensagem muito importante: precisamos – todos – nos responsabilizar pela educação das crianças, respeitando os desafios que envolvem essa árdua tarefa.

https://www.facebook.com/anecdotesrantsandoccasionalessaysclintedwards/photos/a.254884378002464.1073741828.240570189433883/754731591351071/?type=3&theater" target="_blank">Foi em seu Facebook que o pai compartilhou sua história. Ele e a família jantavam em um restaurante quando a filha de 2 anos começou a chorar incontrolavelmente e a fazer birra, porque a mãe não tinha permitido que ela brincasse com a comida.

O pai, que era o único que já tinha terminado de comer, saiu com a criança do espaço. Foi nesse momento que percebeu as caretas que os outros clientes estavam fazendo. Ele chegou a presumir que o pensamento da maioria era do tipo “se você não consegue controlar seu filho, não saia de casa com ele”.

De fato, esse é um pensamento bastante comum quando pessoas se deparam com crianças se comportando de maneira diferente daquela esperada (quietas, silenciosas, passivas, obedientes). Mas, a reação do pai frente a isso foi incrível.

Ele levou a pequena para o carro na tentativa de acalmá-la e, depois disso, escreveu uma bela reflexão.

No texto, ele explicou o ÓBVIO. Uma criança de dois anos ainda está em formação. Ou seja, ela realmente não sabe como se comportar em um espaço desse, ainda não sabe lidar com as frustrações, por mais que seja o “não” da mãe para uma brincadeira que naquele momento parecia divertida Ela não sabe e só vai aprender se tiver a oportunidade de vivenciar essas experiências e então ser educada e orientada por seus pais e responsáveis.

“Bem, não. Eu não posso controlá-la. Não o tempo todo. Ainda não. Ela tem 2 anos e levará anos para ensiná-la a como agir de forma apropriada em público, e a única maneira que ensinarei é saindo de casa com ela e mostrando o que é certo e errado. É dizer 'não' um milhão de vezes, deixar ela ter um ataque, e dizer 'não' de novo”, escreveu.

O pai ainda abordou uma questão importante. A falta de tolerância de pessoas sem filhos ou que não convivem com crianças. Ele disse sentir muito pelo incômodo que ela causou, mas lembrou que todos já foram crianças e só sabem hoje identificar o que é um “mau comportamento”, porque tiveram a oportunidade de aprender qual é o “bom”. E só se aprende tendo oportunidades e experiências.

“Essas lições exigem paciência, trabalho duro e experiências reais do mundo. Sinto muito por quem estava no bar e se irritou com o ataque da minha filha, mas vocês são parte desse exercício. Seus pais fizeram o mesmo com você e é por isso que você sabe reconhecer quando uma criança faz algo irritante em um restaurante. É como você aprendeu a ser uma pessoa respeitável”, continuou.

Por fim, ele pediu mais empatia com os pais e crianças nos espaços. Afinal, se é desagradável para quem está na mesa ao lado, imagine para a criança que não está conseguindo lidar com as emoções que está sentindo e, portanto chora ou faz birra, e para os pais que estão tentando contornar aquela situação e formar um indivíduo.

“Mas antes de ficar com raiva e julgar, entenda que o que você está testemunhando não são maus pais. Em vez disso, são pais trabalhando duro para consertar a situação. Você está olhando para o que é preciso para transformar uma criança em uma pessoa”, finalizou.

Leia texto na íntegra:

“Estou preso na van com minha pequena. Fomos jantar fora, como uma família, e ela teve uma crise porque a mãe não deixou brincar com as tiras de frango. Então ela gritou e gritou, e chutou e chutou, e como eu era o único que já tinha terminado de comer, tive o prazer de trazê-la para fora.

Eu a trouxe para fora enquanto todos me encaravam, a maioria deles sem filhos, eu supus. Ninguém com crianças me faria aquela cara feia, os lábios torcidos, um olhar que parece dizer 'se você não pode controlar seu filho, então não saia'.

Bem... Não. Eu não consigo controlá-la.

Não o tempo todo.

Ainda não.

Ela tem 2 anos e levará anos para ensiná-la a como agir de forma apropriada em público, e a única maneira que ensinarei é saindo de casa com ela e mostrando o que é certo e errado. É dizer 'não' um milhão de vezes, deixar ela ter um ataque, e dizer 'não' de novo.

Essas lições exigem paciência, trabalho duro e experiências reais do mundo. Sinto muito por quem estava no bar e se irritou com o ataque da minha filha, mas vocês são parte desse exercício. Seus pais fizeram o mesmo com você e é por isso que você sabe reconhecer quando uma criança faz algo irritante em um restaurante. É assim que você aprendeu a olhar para uma situação e dizer 'esse pai precisa controlar seu filho'.

Foi assim você aprendeu a ser uma pessoa respeitável.

Eu entendo. Crianças são irritantes quando falam alto em um restaurante. Eu sei. Eu estou vivendo. Mas antes de ficar com raiva e julgar, entenda que o que você está testemunhando não são maus pais. Em vez disso, são pais trabalhando duro para consertar a situação.

Você está olhando para o que é preciso para transformar uma criança em uma pessoa”.

I'm stuck in the van with my toddler. We went out to dinner as a family, and she had a meltdown because mom wouldn't let...

Posted by No Idea What I'm Doing: A Daddy Blog on Saturday, March 4, 2017

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