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Alimentos sólidos na dieta do bebê? Pediatra ensina a oferecer pelo menos 10 vezes

Publicado 9 Fev 2017 – 03:30 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Até os seis meses de idade, o leite materno é o alimento ideal e suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais do bebê. Antes dessa idade, não é necessário que os pais ofereçam para as crianças qualquer complemento alimentar, já que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda o aleitamento materno exclusivo até que se completem os seis meses e, de acordo com os especialistas, a amamentação deve ser mantida, se possível, até os dois anos.

Alimentação infantil: Introdução à dieta sólida

A partir do sexto mês, porém, é recomendável introduzir outras comidas, como os sucos de fruta pela manhã e as papinhas de fruta no período da tarde. “Essas opções devem ser oferecidas no intervalo das mamadas e a quantidade deve ser aumentada gradativamente com o passar do tempo”, explica o pediatra do Hospital São Luiz Morumbi, Cid Pinheiro.

As preparações de frutas (sucos e papinhas) são dois exemplos de que antecedem a introdução à papa salgada algumas semanas depois: primeiro no almoço e, após a boa aceitação do bebê, também no jantar. “Caso seu filho, a princípio, pareça não gostar de um ingrediente específico, não se preocupe. Novos alimentos e sabores precisam ser introduzidos aos poucos e os pais não devem considerar a recusa como um evento de grande importância”, afirma o pediatra. 

Rejeição significativa

Segundo o especialista, a rejeição de uma determinada comida só pode ser considerada significativa após a oferta de, pelo menos, dez vezes. E claro, há sempre um jeito diferente de se preparar e degustar ingredientes que, às vezes, ficam bons, às vezes, não.

Por isso, a refeição deve ser atrativa também para as crianças, com a importância da variação de sabores, cores e formas no prato, tornando o momento mais prazeroso. Além disso, os pequenos devem receber todo tipo de alimento independentemente da preferência da família.

O único cuidado é com a consistência dos alimentos, que precisa ser adequada conforme o nascimento da dentição da criança, para possibilitar que ela corte e esmague os sólidos, além de evitar engasgos e sufocamento.

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