Bebê prematuro pode ter problemas de autoestima na infância: psicóloga explica
Independente de quão prematuro nasce um bebê, tão importante quanto à atenção médica prestada na UTI neonatal é a intervenção psicológica que facilite e promova o estabelecimento do vínculo entre mãe e filho, fundamental para o seu desenvolvimento já nas primeiras horas de vida.
Bebê prematuro e o cuidado psicológico
É esse cuidado psicológico e o acompanhamento de uma equipe interdisciplinar que podem evitar problemas futuros, pois permitem a identificação de sinais de risco e a intervenção antes que a dificuldade se instale. Segundo a psicóloga Ana Paula Magosso, existem recursos que permitem identificar esses sinais de risco desde os 15 dias de vida do bebê.
Em alguns casos, o crescimento do bebê prematuro pode ser mais lento, mas isso não é uma regra. Nos casos mais graves, ele se normaliza até a adolescência. Porém, o nascimento prematuro em si não faz com que a criança se sinta diferente ou inferiorizada.
De acordo com a especialista, o que pode impactar na autoestima de uma criança que nasceu prematura e na percepção de si, de suas capacidades e habilidade é uma atitude superprotetora por parte dos pais, muitas vezes decorrente das angústias vividas no parto prematuro, que pode dificultar o desenvolvimento da criança neste sentido.
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