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Carolina Kasting vê dor do filho ao mamar: mães pensam ser falta de leite, mas não é

Publicado 22 Nov 2016 – 08:00 AM EST | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Carolina Kasting, durante a amamentação do seu segundo filho, Tom, enfrentou um problema que pode ser comum para muitas mães. “A partir de dois meses, meu filho começou a chorar no peito. Tirava o mamilo da boca e chorava”, contou em uma postagem em seu Instagram.

O primeiro pensamento da atriz foi o mesmo de muitas mães: o leite materno produzido não está sendo suficiente para suprir suas necessidades energéticas. No entanto, antes de recorrer à fórmula, a mãe, contando com o apoio da família, decidiu persistir. “Continuei dando o peito em livre demanda. Tom foi ganhando peso e ficando mais forte. Começou a ser mais eficaz nas mamadas, precisando de menos tempo para se satisfazer. Em alguns dias difíceis, que pensávamos estar com cólicas, ele ainda chorava no peito e tirava a boca do mamilo”, escreveu.

Convencida de que o problema não era o seu leite, Carolina recorreu a internet para tentar descobrir o que fazia o bebê chorar enquanto mama. “Procurei então na internet relatos parecidos com o meu e encontrei em Portugal a resposta para a minha aflição. Tom tem espasmos no estômago quando mama e isso provoca dor. A medida que vai crescendo, mama mais rápido e em maior quantidade, tornando os espasmos mais dolorosos e por isso chora. Quer continuar mamando mas não sabe como”, explicou.

Bebê chora muito para mamar: o que pode ser

De acordo com a pediatra do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, Dra. Vilneide Maria dos Santos Braga Serva, o espasmo é uma contração muscular involuntária que causa dor e aparece pela imaturidade do sistema gastrointestinal do bebê.

Esses sinais aparecem porque o corpinho do bebê ainda está aprendendo a funcionar. Por isso, é comum notar que eles surgem na segunda semana de vida, piora entre a quarta e a sexta e tende a aliviar progressivamente até o fim do primeiro trimestre. “Em casos assim, as mães costumam parar de dar o peito achando que não têm leite. Não faça isso! Se o seu bebê mama, você tem leite. O melhor a fazer é manter-se calma. O bebê sente que está tudo bem e isso ajuda bastante. Tente reconfortá-lo e continue dando o peito”, orientou a atriz.

Perto do quarto mês, momento em que o sistema digestivo do pequeno Tom já estava completamento formado e funcionando, eles pararam de sofrer com o problema.

Atenção 

Se o problema vier acompanhado de emagrecimento, dificuldade para ganhar peso, distúrbios gastrointestinais e refluxo, um médico deve ser consultado. Isto porque, como explica a pediatra, em casos específicos ele pode ser sintoma de má absorção de nutrientes, alergia gastrointestinal, refluxo e intolerância ao leite de vaca (nos casos de crianças que o consomem).

Dicas de amamentação

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