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Travesseiro para bebê é bom? É recomendado a partir de que idade?

Publicado 21 Nov 2016 – 06:30 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Travesseiros, assim como protetores de berço acolchoados, mantas, bichos de pelúcia e lençóis sem elástico podem ser considerados perigosos quando o assunto é o sono seguro dos bebês. Tudo porque a disposição dos objetos no berço está diretamente relacionada à qualidade do sono e de vida do bebê e ao risco de morte súbita por asfixia.

Qual o perigo?

Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, para evitar acidentes com sufocamento é aconselhável evitar qualquer tipo de objeto dentro do berço, inclusive, travesseiros. Almofadinhas, travesseirinhos, bichos de pelúcia e protetores acolchoados nas laterais do berço são igualmente desaconselháveis.

O uso de travesseiros também não é indicado para a primeira fase de vida do bebê, até completar cerca de dois anos, porque pode provocar sufocamento. Protetores acolchoados no berço também podem parecer uma boa ideia para segurança e proteção contra batidas e lesões do bebê, mas o maior risco é que ele possa acabar se sufocando ao ficar preso entre as almofadas e acolchoados do móvel.

Além disso, evite o excesso de cobertores, deixando sempre o braço do seu filho para fora da manta. Todas essas medidas são capazes de prevenir a morte súbita. Como ainda não há uma única definição e causa aceita para a morte súbita de bebês recém-nascidos, todos os cuidados são importantes para evitá-la. Alguns hipóteses sugerem que, ao encostar em superfícies moles, o bebê aspira o seu próprio gás carbônico e sufoca.

Comum nos primeiros 3 meses de vida, o risco de morte súbita vai diminuindo conforme o bebê ganha sustentação da coluna cervical. No entanto, até os 12 meses, os cuidados na hora do sono devem ser redobrados. Para evitar que os bebês se enrosquem no berço e lesionem alguma parte do corpo, prefira os modelos com laterais de telas ou protetores também telados, sem acolchoamento.

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