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Como proteger o bebê dos pernilongos em viagens sem o mosquiteiro? Aprenda

Publicado 4 Nov 2016 – 07:30 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Viajar com criança é sempre uma aventura, por mais tranquilo que seja o roteiro e o destino. O medo de se deparar e ter de enfrentar desconfortos como o exagero de insetos, com bebês pequenos, é uma das piores expectativas. Normalmente, a maioria dos pediatras só recomenda o uso de repelentes, mesmo os específicos para bebês, só depois dos seis meses de idade. É porque as substâncias químicas presentes no repelente podem ser prejudiciais ao bebê e provocar reações alérgicas na pele que é bastante delicada. Além disso, as substâncias podem ser absorvidas e provocar reações tóxicas.

Como enfrentar os mosquitos com bebê?

Se você não tiver opção de usar o mosqueteiro de berço portátil ou de carrinho, existem algumas atitudes que podem prevenir a chegada de mosquitos e outras nem tanto. Conheça algumas delas:

Ambientes com temperaturas mais baixas, quando bem refrigerados e mantidos com ar condicionado, conseguem evitar a entrada de mosquitos. A medida é recomendada até pela OMS como estratégia para ambientes internos bem eficaz, inclusive em hotéis, porém podem ser outros desconforto para as crianças - pelas baixas temperatura e umidade do ar.

Roupas adequadas podem ser um fator de proteção a mais contra as picadas de insetos, apesar de não serem tão eficazes isoladamente. O ideal é que a maior parte do corpo seja coberta com roupas, mesmo que leves. É aconselhável o uso de meias, blusas de mangas compridas e calças.

Por isso, opte também por cores claras. Além de serem mais suportáveis como cobertura para o corpo no verão ou em países tropicais, roupas coloridas também atraem insetos. Assim sendo, é mais adequado o uso de roupas claras.

Evite perfumes fortes. Sabonetes, cremes e perfumes podem atrair insetos. Nunca deixe alimentos descobertos em casa, e tenha cuidado especial com mel e doces.

O uso de repelentes de tomada para crianças e adultos com problemas alérgicos, é contraindicado. Não use se seu filho apresentar alergia respiratória, pois ela será intensificada com o inseticida. O melhor é consultar seu pediatra a respeito e verificar se ele autoriza o uso para os filhotes maiores. Os inseticidas em spray não devem ser usados, pois são mais tóxicos do que os de tomada.

Quanto aos repelentes chamou naturais, é importante conhecer bem a ação e fórmula, para que não acabe usando outros químicos ou fitoterápicos pouco eficientes. Por exemplo, a ação dos incensos e das velas naturais depende de sua aplicação por horas contínuas e iniciados bem antes da exposição da pessoa ao ambiente.

Velas e incensos de citronela não resolvem quando usados isoladamente (sem algum outro mecanismo de proteção). Além disso, NUNCA deixe uma vela acesa dentro do quarto da criança enquanto ela dorme, especialmente durante a noite, quando todos estão dormindo.

Bandagens embebidas em repelentes (pulseiras com DEET, por exemplo) também não funcionam. Sua ação se dá pela evaporação da substância sobre a pele e a proteção atinge apenas 4 cm do local da pulseira.

Repelentes em gel ou creme. Só use se o pediatra no seu filho autorizar (e depois de fazer um teste alérgico, colocando em uma pequena região da pele para ver se a criança não apresenta nenhuma reação alérgica). Se for usar, aplique apenas nas áreas expostas, longe de boca, olhos e das mãos (pois o bebê poderá levá-las justamente aos olhinhos ou à boca). Também evite passar em algum local de alcance das mãos do bebê.

Estimule o raciocínio dos pequenos

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