7 mulheres que têm mais chance de ter pré-eclâmpsia na gravidez: médica alerta
A pré-eclampsia, uma das maiores causas de mortalidade materna e nascimentos prematuros dos bebês, é caracterizada pela hipertensão arterial no período da gestação. Dados apontam que cerca de 2% das grávidas, o que representa quase 8,5 milhões de mulheres em todo mundo, são diagnosticadas com a doença, que é responsável por 15% de todos os partos prematuros. No Brasil, são tratados mais de 150 mil casos anualmente.
Quais grávidas correm mais risco?
De acordo com a ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana Ana Lucia Beltrame, os fatores que indicam risco para as grávidas vão desde histórico familiar até as alterações de hipertensão antecedentes à gestação. A seguir, conheça os perfis de pacientes que mais correm o risco de desenvolvimento da doença:
1. Gestantes que já tenham sido diagnosticadas anteriormente com hipertensão arterial sistêmica crônica;
2. Mulheres que estejam em sua primeira gestação;
3. Grávidas com diagnóstico prévio de doenças como diabetes e lúpus ou com histórico familiar dessas doenças;
4. Gestantes obesas;
5. Mulheres com histórico familiar de eclampsia - complicação ainda mais grave da gestação, que provoca convulsões repetidas e ocorre no último trimestre da gestação, antes, durante ou após o parto;
6. Grávidas de gêmeos ou mais bebês;
7. Gestantes que têm mais de 35 anos ou menos de 18 anos de idade;
Consequências para mãe e bebê
Um diagnóstico tardio pode dificultar o tratamento e trazer consequências fetais e maternas. Por isso, a importância do acompanhamento pré-natal apropriado para diminuir os riscos tanto para a gestante quanto para o bebê, já que muitas vezes essa doença pode ser silenciosa.
“A pré-eclampsia geralmente começa após as 20 primeiras semanas de gravidez em mulheres com pressão arterial normal, podendo, inclusive, ser assintomática”, explica a especialista. Porém, é possível identificar aquelas pacientes com maior risco de desenvolver a pré - eclampsia e fazer a prevenção desta doença. O tratamento é feito através de medicação oral durante toda a gravidez e a paciente é caracterizada como uma gestante de risco, com cuidados diferenciados durante toda a gestação.
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