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Doença silenciosa geralmente começa após as 20 primeiras semanas de gravidez: veja

Publicado 20 Set 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Chamada de pré-eclampsia, a maior causa de mortalidade materna e nascimentos prematuros dos bebês assusta qualquer gestante. A disfunção afeta cerca de 5 a 10% das gestantes, chegando a atingir quase 8 milhões de mulheres em todo mundo que desconhecem os riscos de serem diagnosticadas com essa doença silenciosa.

Do que se trata?

Silenciosa e sorrateira porque a pré-eclampsia é caracterizada pelo desenvolvimento de hipertensão arterial no período da gestação. Dados apontam que cerca de 2% das grávidas, quase 8,5 milhões de mulheres em todo mundo, são diagnosticadas com a doença, que é responsável por 15% de todos os partos prematuros. Somente no Brasil, são tratados mais de 150 mil casos anualmente.

Como evitar?

Segundo a ginecologista e obstetra Ana Lucia Beltrame, por isso é tão importante o acompanhamento pré-natal apropriado para diminuir os riscos tanto para a gestante quanto para o bebê. “A pré-eclampsia, geralmente, começa após as 20 primeiras semanas de gravidez em mulheres com pressão arterial normal, podendo, inclusive, ser assintomática (ou seja, sem sintomas)".

Recentemente, se tornou possível identificar as pacientes com maior risco de desenvolver pré-eclampsia, através de dados clínicos e familiares. Além disso, é realizado a dosagem de um biomarcador no sangue materno chamado PLGF (fator de crescimento placentário) e, através de um programa especifico é possível calcular o risco da paciente desenvolver a doença hipertensiva específica da gravidez.

“As pacientes de alto risco são orientadas a administrar ácido acetilsalicílico em baixas doses durante toda a gestação, sendo cientificamente comprovada a diminuição da incidência de pressão alta nestas pacientes com o uso desta medicação“, explica a médica.

O diagnóstico tardio pode dificultar o tratamento e trazer consequências à mãe e ao bebê. “O tratamento é feito através de medicação oral durante toda a gravidez e a paciente é caracterizada como uma gestante de risco, com cuidados diferenciados durante o pré-natal”, finaliza Ana.

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