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Dor na amamentação: médica explica o que pode originar o problema

Publicado 8 Set 2016 – 09:30 AM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Segundo a Unicef, o aleitamento materno até o sexto mês de vida poderia evitar anualmente a morte de 1,3 milhão de crianças menores de cinco anos de países em desenvolvimento. Amamentar é fundamental para desenvolvimento do bebê e, até os seis meses de idade, deve ser considerada a única forma de alimentação. É só depois desse período, com a supervisão de um especialista, que pode-se começar a inserir outros alimentos.

Qual a importância?

A amamentação traz diversos benefícios para os recém-nascidos e para as mães. A amamentação reduz em 22% a mortalidade neonatal, fortalece a imunidade, evita cólicas, contribui para o desenvolvimento cognitivo, entre outros aspectos positivos para a saúde criança. Para as mães, diminui o risco de hemorragia, as contrações uterinas e de câncer de mama, ovário e endométrio.

Como contornar dificuldades

Apesar dos pontos positivos, Mônica Thaysa Rocha Cavalcante, obstetra do Hapvida Saúde, esclarece que o período de amamentação pode apresentar alguma dificuldade para as mães de primeira viagem. “É fundamental a escolha de um lugar confortável para se sentar, que tenha um bom apoio para as costas”, aconselha a médica. O uso de almofadas (comuns ou próprias para amamentação) facilita na hora de levar o bebê ao peito, assim como não sobrecarrega os braços da lactante.

O posicionamento da boca da criança também é outro ponto imprescindível para o sucesso da mamada. Além de não machucar a mãe, o bebê precisa abocanhar uma parte do seio e não apenas o bico para conseguir ter acesso ao leite. Por isso, a obstetra explica que quando o bebê pega o peito da forma correta, é menor a chance do bebê não conseguir fazer a sucção ou a mãe sentir dor.

A especialista explica que, para isso, o bebê deve abocanhar quase a aréola inteira para mamar. “Assim, quanto mais o bebê suga, mais a mama é estimulada a produzir leite”, explica a obstetra. Além disso, Mônica salienta para a importância de não acreditar em alguns mitos como o tamanho do peito ou quantidade de gordura ou silicone que interfiram na produção de leite.

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