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Qual a importância da ocitocina para mães e bebês na hora do parto? Médico responde

Publicado 16 Ago 2016 – 09:00 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:30 AM EDT
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Conhecido como o hormônio do amor, a ocitocina ou oxitocina, é a grande responsável pela conexão entre mãe e filho. Chave essencial para tornar mais forte o vínculo afetivo entre mamãe e bebê, a ocitocina, também chamada de hormônio do amor, atinge o seu ápice durante o trabalho de parto. A substância não só ajuda a produzir contrações que facilitam a saída do bebê, como também a recuperação da mãe após o parto.

Ocitocina: o hormônio do amor

Segundo o ginecologista e obstetra Alberto Guimarães, defensor dos conceitos de parto humanizado, o médico encabeça a criação do Programa Parto Sem Medo, a ocitocina é produzida pelo cérebro e tem sua liberação aumentada durante algumas situações mais íntimas como abraçar, beijar e acariciar o bebê.

“Esse hormônio também é o responsável pelas contrações uterinas, de forma compassada, fazendo com que o colo uterino sofra dilatação evoluindo para o parto, e provoque a descida do bebê ao canal da pelve feminina, além de prevenir o sangramento da mãe”, explica o médico.  

Alguns fatores ajudam na liberação da ocitocina no trabalho de parto, fazendo com que o organismo comece a enviar sinais para que o cérebro libere o hormônio para todo o corpo. Entre eles um ambiente acolhedor e com pouca luz, privacidade, confiança, respeito e disponibilidade, além do estímulo dos mamilos por meio de movimentos similares ao de amamentação.

A falta deste hormônio ou o excesso dele pode ser o responsável pela causa de doenças de comportamento antissocial como o autismo, por exemplo.

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