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"Ele é um milagre": bebê que tinha 1% de chance de viver espantou até médicos

Publicado 13 Jun 2017 – 06:00 AM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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Quando o pequeno Jesse saiu da barriga de sua mãe, a norte-americana Tammy Smith, ela e os médicos achavam que se tratava de um natimorto. Mas estavam enganados.

O bebê, de Massachusetts, Estados Unidos, realmente nasceu sem respirar, mas depois de alguns estímulos começou a chorar e encheu de alegria o coração da mãe e do pai, Adam Smith. Os pais haviam sido avisados pelos médicos que a chance de a criança nascer viva era de menos de 1%.

Bebê milagre “ressuscitou” 

A bolsa de Tammy estourou quando ela estava com 19 semanas de gestação e os especialistas disseram que ela deveria se preparar para uma despedida e que entraria em trabalho de parto pouco tempo depois.

Tammy teve uma ruptura prematura de membranas. Isso acontece quando a bolsa amniótica se rompe e a mãe entra em trabalho de parto. “Quanto mais cedo isso acontecer, maior o risco de morte do feto”, diz o neonatologista José Maria Lopes, presidente do Departamento de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, ao VIX.

Mas, ao contrário das expectativas pessimistas dos médicos, ela não entrou em trabalho de parto. Inclusive, pouco tempo depois, um exame revelou que o coração de seu bebê ainda batia. Foi então que o obstetra disse que a chance de sobrevivência do garoto era menor do que 1%.

Mãe conseguiu salvar filho 

Mesmo abalada com a possibilidade de enterrar o segundo filho na vida – o primeiro filho do casal, infelizmente, morreu -, Tammy procurou alternativas. Ela encontrou apoio e informação em uma página de Facebook criada para mães na mesma situação (em que a bolsa se rompe antes da hora) para tentar evitar o parto prematuro.

E foi o que fez: ficou de repouso absoluto, bebeu muitos litros de água todos os dias e tomou remédios para fortalecer os pulmões do bebê em sua 24º semana – todos esses conselhos foram dados pela comunidade online.

Com isso, a norte-americana adiou o parto em 10 semanas. No grande dia, seu filho veio ao mundo pesando 1,8 kg e respirou com ajuda de aparelhos. Mas três dias depois já estava forte para respirar sozinho e saiu do hospital após três semanas.

“Ele é um milagre. Não há dúvida sobre isso em minha mente”, disse Tammy ao site do jornal britânico The Sun. “Deixar o hospital com um menino saudável no colo foi um sonho que se tornou realidade”.

Hoje ela é uma das voluntárias que ajuda outras mães através do mesmo grupo que a ajudou.

Bebês prematuros

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