Pai coloca sonda na barriga igual à do filho e mostra superação do garoto dia a dia
É verdade que existem muitas histórias de abandono paterno, mas há também casos de amor e braveza, como do norte-americano Robert Selby e seu filho, Chase Elijah Selby.
Chace nasceu com uma má-formação congênita no coração, chamada Tetralogia de Fallot, e, por isso, tem uma infância marcada por desafios.
Pai e filho com sonda gástrica
Mas Robert mostra de diversas maneiras que está sempre ao lado de seu filho: uma foto dos dois viralizou nas redes sociais pela mensagem de amor e companheirismo entre eles.
Na foto, enquanto Chace está prendendo a respiração para tentar parecer com seu pai, é possível ver que ambos usam um acessório na região da barriga. Trata-se de uma sonda gástrica que o pequeno precisa usar para se alimentar.
“Acabei de cortar e colar uma de suas entradas de sonda em mim, para apoiá-lo. Meu filho nasceu com um defeito cardíaco congênito, chamado Tetralogia de Fallot, e usa um tubo de alimentação. Mas enquanto eu estiver respirando, ele nunca estará sozinho em sua luta”.
Pai mostra evolução da criança
Robert criou páginas nas redes sociais para mostrar que, mesmo precisando lidar com alguns problemas de saúde, Chace é uma criança feliz, alegre, brincalhona e falante.
No canal no YouTube, o garoto mostra que é “o mais maravilhoso que existe”, segundo a descrição da página. Lá, é possível conferir diversos vídeos em que Robert compartilha momentos de Chance, como sua primeira ida ao dentista, visitas aos médicos ou a troca de sua sonda gástrica.
No Instagram, ele compartilha fotos e vídeos adoráveis de Chace em uma conta dedicada a mostrar a superação do garoto.
O que é Tetralogia de Fallot?
É uma doença crônica cardíaca, causada por quatro más-formações no coração, e faz com que o bebê receba menos oxigênio do que deveria.
“O sangue arterial normalmente tem de 96% a 100% de oxigênio. Com a Tetralogia, a concentração baixa para 80% ou menos”, explica Hélio Castello, cardiologista e diretor da clínica Angiocardio, de São Paulo, em entrevista ao VIX.
Dependendo do caso, o bebê pode ser submetido a uma intervenção cirúrgica e, ao longo da vida, precisará monitorar e talvez fazer outras operações.
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