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A vida de prisão de Britney: 5 revelações sobre a Princesa do Pop em documentário

Publicado 18 Fev 2021 – 12:49 PM EST | Atualizado 18 Fev 2021 – 12:49 PM EST
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O documentário "Framing Britney Spears" ("Enquadrando Britney Spears", em tradução livre para o português), produzido pelo The New York Times, estreou em fevereiro de 2021 e se tornou um dos assuntos mais comentados pelos fãs da cantora e pelo público em geral. A obra foi lançada na plataforma Hulu e no canal FX, mas ainda não está disponível no Brasil.

O curta foca na carreira da princesa do pop e analisa a ascensão da artista, além das diversas polêmicas nas quais esteve envolvida nos últimos anos. Reunimos abaixo algumas revelações feitas durante a produção.

Revelações do documentário de Britney Spears

A cantora teve uma infância humilde

Britney Spears é da cidade de Kentwood, no estado de Louisiana, nos Estados Unidos. O documentário do The New York Times relembra as origens humildes da artista, que começou a cantar no coro da igreja quando ainda era bem pequena. Nesta época, após perceberem que Britney poderia ter um futuro musical, os pais se esforçaram bastante para que sua vida artística fosse para frente.

Com o suporte da família, a carreira de Britney começou a decolar quando ela consegue um papel no "Clube do Mickey", em 1992, quando tinha apenas 11 anos. Pouco tempo depois, aos 16 anos, a cantora lançou seu álbum de estreia, "Baby One More Time".

A perseguição dos paparazzis e da mídia

Justamente por ter iniciado a carreira tão jovem, Britney sofreu bastante com a perseguição e assédio dos paparazzi. E o documentário mostra bastante esse lado: os ataques, o sexismo e a forte pressão vinda da mídia.

No filme, vemos diversas cenas de perseguições de fotógrafos, entrevistas tensas com assuntos polêmicos e até o momento em que Spears ataca o paparazzo Daniel Ramos com um guarda-chuva. A artista é retratada como uma pessoa sem a menor privacidade, sempre deixando claro que o seu maior desejo é que a perseguição termine.

Os ataques e assédios tiveram grande parcela de culpa pelas crises que Britney passou durante anos de sua carreira – e até as suas internações em centros de saúde foram assuntos para a mídia.

Pressão machista após o término com Justin Timberlake

Britney Spears e Justin Timberlake se conheceram ainda crianças nos anos 1990, quando trabalharam juntos no "Clube do Mickey". Os dois começaram a namorar em 1999 e terminaram em 2002. Logo após o término, Timberlake lançou a música "Cry Me a River", claramente inspirada no seu relacionamento com a cantora e apresentando-a como vilã da história.

No clipe da canção, que conta com uma atriz de aparência igual à de Spears, Justin se mostra como a grande vítima da relação. Na época, durante entrevistas à mídia, o cantor era frequentemente questionado sobre assuntos relacionados a sexo com a artista – os quais sempre levava "na brincadeira". Ao mesmo tempo, Britney vinha sendo massacrada por ser "a traidora" e sempre recebia perguntas sobre a sua virgindade.

Por conta dos rumores, Britney chegou a passar por uma situação bem desagradável com a então governadora de Maryland, que afirmou que se tivesse a oportunidade de atirar na cantora o faria, já que a considerava um mau exemplo para outras meninas.

Britney está sob tutela legal do pai desde 2008

Por conta de todas as crises e momentos turbulentos pelos quais Britney passou, desde 2008 a cantora está sob tutela liderada por seu pai, Jamie Spears. Inicialmente, a tutela era considerada temporária, mas está em vigor até hoje, 13 anos depois. Isso significa que ele controla não só sua vida financeira, como também outros aspectos da vida pessoal da cantora – cuidados com saúde mental e para onde ela pode viajar, por exemplo.

No final de 2020, em um novo capítulo do processo de tutela, uma juíza de Los Angeles, nos Estados Unidos, recusou o pedido de Britney para remover o pai da função de tutor. Ao tribunal norte-americano, a cantora afirmou que tem medo do pai e que se recusa a trabalhar enquanto ele tiver controle legal sobre a sua vida.

Mais sobre o movimento #FreeBritney

No documentário do The New York Times ficamos sabendo um pouco mais sobre o movimento #FreeBritney, um grupo muito ativo de fãs que acredita que a tutela é uma forma de controle total sobre a cantora e sua fortuna – tudo sendo feito, é claro, contra a vontade de Britney.

A artista, no entanto, reconheceu a tutela como "voluntária" em documentos judiciais, mas também disse que se opõe fortemente ao fato de seu pai continuar como o único responsável legal por ela. Durante o filme, a jornalista Liz Day, do NYT, que foi a responsável principal pela investigação dos dados, afirmou que a relação entre pai e filha é bastante problemática.

Apesar dos fatos, os fãs da cantora questionam se o mesmo tratamento seria dado a um homem. Alguns até chegaram a mencionar que a saúde mental de Britney nunca foi levada em conta, sendo apenas uma mentira do pai, para que ele assumisse o controle financeiro sobre o patrimônio da filha.

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