Trechos de músicas do É o Tchan que são absurdamente maliciosos e você não entendia
Grupo de enorme sucesso no Brasil nos anos 1990, É o Tchan foi o maior nome do Axé e responsável por tornar famosas as dançarinas Carla Perez e as Sheilas, Mello e Carvalho.
Apesar de ser adoradas pelas crianças, as músicas da banda não eram exatamente indicadas para esse público. Relembre alguns trechos maliciosos de hits do É o Tchan que você, na infância, não era capaz de entender.
"Pau Que Nasce Torto/ Melô Do Tchan”
“Tudo que é perfeito/ A gente pega pelo braço/ Joga ela no meio/ Mete em cima/ Mete em baixo/ Depois de nove meses/ Você vê o resultado”
Poucas crianças da época eram capazes de entender por que “depois de nove meses” toda a “movimentação” listada pelo grupo daria algum “resultado”.
“Ralando O Tchan (Dança Do Ventre)”
Além de conter palavras pouco adequadas para os ouvidos infantis, como “calcinha”, “sem vergonha” e “ordinária”, a música segue com “Ela fez a cobra subir, a cobra subir, a cobra subir...”
Crianças mais ingênuas poderiam pensar no Egito e em um encantador de cobras, sem nunca desconfiar da “subida” dessa cobra.
Mas tinha um outro trecho nessa música que os autores não se preocuparam em deixar apenas para a imaginação dos adultos e acabaram sendo bastante explícitos: "O califa tá de olho no decote dela / Tá de olho no biquinho do peitinho dela"
A pegunta que fica é: como era para os nossos pais nos permitir dançar essas coisas?
“Na Boquinha Da Garrafa”
Hoje parece inacreditável pensar que era comum ver crianças dançando com uma garrafa, com os seguintes versos:
“Vai ralando na boquinha da garrafa/ É na boca da garrafa/ Sobe e desce na boquinha da garrafa”.
Não é preciso explicar muito a malícia da canção e a referência à garrafa, já que até a coreografia era bastante "didática”.
No vídeo em que o grupo está no "Domingão do Faustão", os dançarinos ensinam o passo a passo da dança.
“A Tomada”
“Encaixa, encaixa, encaixa, encaixa, encaixa, encaixa/ Remexe e agacha”: os versos da música simulam uma “brincadeira da tomada” e a falta de malícia das crianças não permitia imaginar nada além.
“Ariga Tchan”
A fase “multicultural” do grupo foi recheada de “pérolas” e, no caso da “homenagem” ao Japão, a música trazia os versos: “Samurai quer sushi pra comer/ Samurai quer amarrar o tchan”.
Pelo histórico da banda, podemos considerar que o apetite do tal samurai não tinha relação, exatamente, com a culinária japonesa.
Em outro trecho da mesma música:
"Venha minha ninja / Venha pro seu espada-shi / Eu vou fazer um sushi de você / Eu quero ver você com esses olhinhos / Apertadinhos de felicidade / Só alegria, minha ninja!"
"Olhinhos apertadinhos de felicidade" também permite entender o duplo sentido, não é?
"Tchan na Selva"
Até que essa não era das piores músicas em relação a letras maliciosas, mas sempre tem um trechinho para fazer qualquer adulto entender besteira.
Nesse caso, é quando Beto Jamaica diz "Pega no cipó".
“Abra Cadabra”
Apesar de pouco conhecida, a música também é repleta de versos de duplo sentido que as crianças não captavam. Por exemplo: “O coelho tá saindo/ Tá saindo da cartola/ Ela tá mexendo/ Com a varinha de condão”
"Dança do põe põe"
"Corpinho para frente / Bundinha para trás / Na dança do põe, põe / A galera pede mais"
Você podia dançar de forma inocente sem saber o que essa "posição" significava, mas lendo hoje em dia você pode ter uma ideia do que estava sendo "colocado".
"Morena do Tchan"
"Eu fico todo empolgado quando ela começa a gritar" é a parte mais maliciosa dessa música, que não é das mais famosas do grupo mas segue a mesma regra de todas as outras letras: duplo sentido.
"Festa do Passa a Mão"
"Na festa do passa a mão / Corre a mão, corre a mão / Corre a mão, corre a mão"
Curiosamente, no final da música os cantores se contradiziam um pouco ao dizer: "Fala, mas não pega". Seria um lapso de consciência?