Sylvester Stallone precisou vender o cão que amava para sobreviver, mas o recuperou

Em uma cena do filme “Rocky: Um Lutador”, o personagem principal, interpretado por Sylvester Stallone, aparece brincando com um cachorro. Pouca gente sabe, mas o cão era o pet do ator na vida real. E mais: toda a sequência tem um significado especial, principalmente depois que você descobre que há toda uma emocionante história por trás da relação entre o famoso e o animal.

A emocionante história de Stallone e seu cão

Michael Sylvester Gardenzio Stallone nasceu em Nova York, nos Estados Unidos, em 6 de julho de 1946 e teve uma infância difícil. Ele passou seus primeiros cinco anos em lares adotivos enquanto seus pais enfrentavam um casamento conturbado.

Ele sempre sonhou em ser famoso, mas o começo de sua vida adulta foi complicado. Despejado do apartamento onde morava, Stallone dormiu por três semanas em um terminal de ônibus.

Para sobreviver, o ator chegou até mesmo a estrelar um filme pornô, recebendo US$ 100 por dia de trabalho para atuar na produção. “Era fazer o filme ou roubar alguém, porque eu estava no fim das minhas forças”, contou o ator sobre seu passado difícil.

Como se não bastasse, diante de tantas dificuldades e passando fome, Stallone se desesperou e foi obrigado a vender seu cão, Butkus, por quem era apaixonado. “Eu tive que vendê-lo por US$ 40 porque não tinha como comprar comida”, contou o famoso em uma entrevista.

Após vender seu cachorro, o ator chorou por vários dias: “Ele era o único que me amava como eu era”, afirmou.

Duas semanas depois, o ator foi ver o famoso lutador Muhammad Ali em ação e a luta de boxe o inspirou a escrever a história de Rocky. O roteiro foi escrito em menos de quatro dias e ele conseguiu vender seu projeto por US$ 35 mil, sob a condição de estrelar o filme, ideia que os produtores rejeitavam.

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Assim que recebeu o dinheiro, Stallone foi procurar Butkus e o encontrou com seu novo tutor. Para ter seu companheiro de volta, teve que desembolsar US$ 15 mil, mas o famoso, aparentemente, faria mesmo de tudo para ficar ao lado de seu cão novamente.

Eles viveram juntos até 1981, quando Butkus morreu. “Ele era mais que um cachorro. Ele era meu mundo”, contou o ator.

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