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25 músicas e filmes estrangeiros que mostram o Brasil da maneira mais errada possível

Publicado 14 Jun 2019 – 01:56 PM EDT | Atualizado 14 Jun 2019 – 01:56 PM EDT
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Nós, brasileiros, sabemos BEM que nosso país é cheio de peculiaridades e acontecimentos que nenhum outro povo consegue entender, mas calma aí, Hollywood: apesar de às vezes não parecer, temos limites.

Colocando na tela vários estereótipos bem preconceituosos (não só com o Brasil, mas com toda a América Latina), as produções gringas mostram que não entendem NADA do Brasil. Confira.

Obras estrangeiras que mostram o Brasil (bem errado)

#1 “Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio”

Uma das franquias de maior sucesso no cinema atual, “Velozes e Furiosos” já passou por diversos países, inclusive pelo Brasil. O quinto filme, “Operação Rio”, trouxe Vin Diesel para cá – em um mar de estereótipos e licenças poéticas que incluíam até mudança no mapa geográfico.

No longa, o Museu de Arte Moderna, por exemplo, é mostrado como se fosse o Aeroporto Internacional do Rio. Além disso, a principal caraterística do país é a violência extrema, com favelas cheias de estereótipos de moradores e criminosos.

#2 “007 Contra o Foguete da Morte”

Em “007” só vai ao Brasil quem tem MUITA coragem. No filme, o país é retratado como uma selva exótica, cheia de serpentes gigantes. Além disso, todos os principais cartões postais brasileiros foram todos trocados de lugar.

Na aventura de James Bond, as Cataratas do Iguaçu e o Pão de Açúcar ficam um do lado do outro – e os dois se localizam na região central do Brasil. Além disso, temos também uma pirâmide maia dentro da floresta amazônica. Uma loucura!

#3 “Lighter’s Up” – Lil’ Kim

Para a rapper Lil’ Kim, latinos são todos iguais, o que inclui, claro, os brasileiros. No trecho da letra em que ela fala sobre o país, a cantora fala sobre o mojito que, aparentemente, é a bebida típica daqui que todo mundo ama.

Além disso, a letra fala sobre a violência exacerbada, sobre matadores de aluguel e “prostitutas de 12 anos de idade”. Adoramos a Lil’ Kim em “Lady Marmelade”, mas aqui mandou mal, né?

#4 “Turistas”

Você vai ter (ainda mais) medo de viver no Brasil depois de assistir a “Turistas”. O filme de terror não só coloca o país como um verdadeiro inferno na terra, mas transforma os brasileiros em criaturas bem sinistras.

No filme, o Brasil serve como um submundo do tráfico de órgãos, de onde os protagonistas precisam escapar. Além disso, todos os nativos andam por aí como se estivesse eternamente de férias.

#5 “Anaconda”

O filme estrelado por Jennifer Lopez também erra feio no conceito “natureza do Brasil”. O terror se passa na Amazônia, onde a anaconda (uma versão muito maior da nossa sucuri) é uma criatura sanguinária que se alimenta de seres humanos.

Além disso, o grupo do filme se depara também com javalis, cuja espécie nem existe no Brasil e é característica da Europa e América do Norte.

#6 “Feitiço do Rio”

No filme da década de 1980, as mulheres brasileiras carregam todos os estereótipos possíveis: ou elas são supermalhadas e seminuas ou são as baianas vestidas de branco. Sobrou até para Demi Moore participar desse “carnaval”.

No filme, a aclamada atriz, ainda bem jovem, vai à praia com as cariocas e, claro, como todas as mulheres brasileiras, faz um topless por lá. Além disso, algumas pessoas tem macaquinhos de estimação, que as acompanham em Ipanema.

#7 “Union Sundown” – Bob Dylan

O rei da música folk também citou o Brasil em uma de suas músicas, mas não foi nada generoso ao falar do país. Na música “Union Sundown”, Bob Dylan fala sobre o consumismo e os produtos que vêm de toda parte do mundo.

Este é o trecho que ele cita o Brasil: “Todos os móveis tinham escrito ‘Made in Brazil’ / Onde uma mulher se escravizou, com certeza / Levando pra casa 30 centavos por dia, para uma família de doze pessoas / E, você sabe, é muito dinheiro para ela”.

#8 “Os Mercenários”

O Rio de Janeiro serviu de cenário para o primeiro filme da franquia “Os Mercenários”, mas no filme, o local é descrito como uma pequena e exótica ilha na América do Sul. Mangaratiba, município próximo à Ilha dos Reis, onde se passa a história, é uma área inexplorada.

O filme tem a participação da atriz brasileira de Giselle Itiê, que aparece ao lado dos astros Jet Li e Jason Statan. O problema é que, depois, a equipe brasileira da produção processou a Millenium Filme por calote.

Na época, o protagonista Sylvester Stallone também deu um declaração bem polêmica sobre o país. Ao ser questionado sobre os motivos que o levaram a escolher o Rio para filmar “Os Mercenários”, as resposta foi meio ofensiva. “Lá você pode atirar nas pessoas, explodir coisas e eles dizem ‘obrigado e toma aqui um macaco para levar’”, disse.

#9 “Rio Sex Comedy”

“Rio Sex Comedy” é um compilado de histórias de estrangeiros no país, ou melhor, um compilado de estereótipos de todos os tipos possíveis. O diretor, Jonathan Nossiter, é franco-americano, mas se mudou para o Brasil e decidiu “homenagear” o país.

No longa, vemos histórias como a de uma dupla de intelectuais fazendo uma pesquisa antropológica com os brasileiros que, claro, são seres bem exóticos. Outro conto tem como protagonista uma cirurgiã plástica que visita o lendário Ivo Pitanguy e, por fim, um embaixador americano fazendo um “safári” pelas favelas cariocas.

#10 “Orquídea Selvagem”

No filme, produzido em 1989, um casal americano interpretado por James Wheeler (Mickey Rourke) e Emily (Carre Otis) visita o Rio de Janeiro e a Bahia e o que encontram é um grande e exótico paraíso sexual.

Não precisamos nem adiantar que as mulheres brasileiras são a grande atração do casal estrangeiro, que em uma viagem de autodescoberta sexual, encontram por aqui pessoas prontamente disponíveis para realizar qualquer fantasia dos dois.

#11 “International Love” – Pitbull e Chris Brown

Antes de ter participado do show de abertura da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, Pitbull já estava falando sobre o país na música “International Love”, junto com Chris Brown. E a citação não é lá muito amigável.

“No Brasil, elas são loucas com peitos grandes / e suas calcinhas, azuis, verdes e amarelas”, diz a letra. Aliás, a música é um festival de estereótipos femininos de toda a América Latina.

#12 “A Floresta das Esmeraldas”

A floresta amazônica, mais uma vez, serve como lar dos mais diversos tipos curiosos de bichos, plantas e, claro, pessoas. Na trama, um engenheiro passa anos tentando encontrar seu filho, que foi sequestrado por índios brasileiros (!!!).

Vale lembrar que há uma atriz brasileira no elenco. Dira Paes interpreta uma das índias da Amazônia e, claro, é super sedutora.

#13 “Running Out of Luck”

Sabia que em 1987, ninguém menos do que Mick Jagger veio gravar um filme aqui no Brasil? Trata-se de “Running Out of Luck”, uma extensão de um clipe gravado pelo líder dos Rolling Stones. Infelizmente, o enredo é péssimo – tanto é que o filme foi um grande fracasso.

O filme conta a história de um astro do rock que viaja para o Brasil e acaba sendo enfeitiçado por uma garota que vive em uma plantação de bananas. Não bastasse isso, o objetivo da “criminosa” é usá-lo como escravo sexual. Sério.

#14 “Bem-Vindo à Selva”

Adivinha em que cenário brasileiro se passa o filme? Isso mesmo, na Amazônia, mais uma vez. O protagonista aqui é o astro The Rock, um corajoso caçados de recompensas, que descobre um grupo de nativos liderados por um tirano.

O problema é que faltou uma rápida consulta à fauna brasileira para compor a história. No filme, The Rock é atacado por um grupo de babuínos – macacos que são nativos da África e não existem no Brasil.

#15 “Próxima Parada: Wonderland”

Se os gringos não sabem direito nem o que há no Brasil, quem dirá o idioma que falamos, né? Em “Próxima Parada: Wonderland”, de 1998, o estereótipo vem em formato do “amante latino”, que é brasileiro, canta bossa nova, mas tem um sotaque inexplicável.

No longa, a protagonista é seduzida por uma figura dessa, que a leva para conhecer praias que ficam na cidade de São Paulo. Além disso, ele conta a ela sobre a lenda de Iemanjá, mas diz que é comum na região norte do Brasil – que nem mar tem.

#16 “Stigmata”

A cidade fictícia de Belo Quinto, no Brasil, é um dos principais cenários do filme que, para começar, não tem um único brasileiro no elenco – até o padre da cidade é interpretado por um americano. O terror acompanha a história de uma garota que começa a sofrer de chagas.

“Stigmata” é um dos filmes que erra na nossa língua materna: toda vez que o filme tem alguma passagem no Brasil, os personagens falam espanhol .

#17 “Let’s Get Away” – T.I.

O rapper T.I. também foi bem longe no estereótipo da mulher brasileira (no machismo, então, nem se fala). Na música “Let’s Get Away”, o cantor faz comentários não só sobre as mulheres daqui, mas de vários outros países latinos e até das asiáticas.

“Estou curtindo com as brasileiras, sotaque forte / os amigos negros delas traduzindo, deixo todas com a bunda de fora”, diz a letra.

#18 “Incrível Hulk”

Um dos filmes esquecidos pelo Universo Cinematográfico Marvel, “Incrível Hulk” teve uma passagem pelo Brasil: em uma parte da história, Bruce Banner (Edward Norton) trabalha em uma fábrica na Rocinha, Rio de Janeiro.

O problema é que todos os “brasileiros” que aparecem na história não falam muito bem nossa língua. Ao menos a confusão foi mais original, em vez de falarem espanhol, os personagem carregam no sotaque do português de Portugal.

#19 “Os Simpsons”

O desenho já fez a família Simpson passar por vários lugares do mundo e o Brasil, claro, não ficaria de fora. Nesse caso, até rola considerar propositais as gafes, já que o seriado é satírico, mas alguns estereótipos são bem batidos.

Em um dos trechos, um garoto brasileiro agradece Lisa pela doação de dinheiro. Ele diz que conseguiu comprar sapatos para vários carnavais e uma porta, que impedirá os macacos de entrarem na casa.

Em outro momento, Homer Simpson aparece dançando em uma fila de conga, como se o ritmo fosse típico do Brasil, em outra parte todos aparecem chutando coisas porque “brasileiros gostam de futebol” ou assaltando os turistas porque “é isso o que acontece nas favelas”.

#20 “Desperate Housewives”

Em “Desperate”, Jackson (Gale Harold) adorava capoeira que, no universo da série, era uma exótica dança misturada com artes marciais – até aí tudo bem. O mais curioso foi a forma como a luta foi descrita em cena.

“Ei, você! Ensine aquele kung-fu, cha-cha-cha brasileiro”, diz uma das personagens. É, não tem jeito: todas as danças latinas devem parecer a mesma coisa para os gringos.

#21 “House”

Nosso querido doutor House (Hugh Laurie) também já demonstrou alguns “conhecimentos” sobre o Brasil na hora de salvar um paciente. E o lado bom é que ele força que há diferença de cultura e idioma entre o Brasil e Bolívia (de onde, a princípio, a doença do episódio teria vinda).

Por outro lado, em outro momento, House levanta o estereótipo do brasileiro que passa o dia inteiro festejando e cita um “Carnaval de 40 dias”.

#22 “The Mentalist”

Outro uso recorrente do Brasil em produções de Hollywood é como local de fuga. Como aqui só tem mato e quase não há população civilizada, é o lugar perfeito para criminosos se esconderem, como o que acontece em passagem de “The Mentalist”.

Além desta, outras séries e filmes também usam o país como destino de foragidos. “Numb3rs”, “Cova Rasa”, “Amor à Queima-Roupa” e “Irmãos Gêmeos” são alguns exemplos.

#23 “Spanish Eyes” – Ricky Martin

O cantor porto-riquenho também não sabe muito bem de onde vêm os ritmos da América do Sul. Em “Spanish Eyes”, que significa “olhos espanhóis”, Ricky Martin fala sobre uma garota do Rio de Janeiro.

“Eu conheci uma garota no Carnaval / No Rio de Janeiro/ Dançamos a noite toda na rua/ Dentro de casamos fizemos um tango”, diz o cantor. Licença poética, talvez?

#24 “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”

Uma das franquias mais amadas do cinema também teve sua passagem pelo Brasil. Em “Reino da Caveira de Cristal”, o aventureiro Indiana Jones entra na floresta amazônica, onde é picado pela formiga Siafu.

O problema é que essa espécie é da África do Sul e não existe em nenhum outro lugar do mundo, menos ainda no Brasil.

#25 “Parks & Recreation”

Na sitcom estrelada por Amy Poehler, o Brasil ganha uma breve, mas estereotipada, citação. “Foi errado dizer que eu estava construindo casas para os pobres, quando na verdade estava fazendo sexo grupal em uma caverna no Brasil”, diz um dos personagens.

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