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Qual é a melhor novela de Manoel Carlos? Veja lista com as preferidas e as criticadas

Publicado 14 Mai 2017 – 09:00 AM EDT | Atualizado 16 Mar 2018 – 10:04 AM EDT
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Autor de novelas memoráveis e minisséries como “Presença de Anita” e “Maysa”, o escritor Manoel Carlos tem um estilo de roteiro inconfundível, que retrata cenas cotidianas da vida carioca. Outra marca registrada sua é a presença da personagem Helena, o eixo central de suas tramas cheias de dramas de amor, família e vida moderna.

Porém, mesmo tendo uma legião de fãs, algumas obras do Maneco fizeram menos sucesso que outras. Veja se concorda com o ranking de popularidade abaixo:

Ranking das novelas de Manoel Carlos

9º “Em Família” (2014)

Foi uma das mais recentes e decepcionantes tramas do autor. "Em Família" gira em torno da história dos primos Laerte (Eike Duarte/Guilherme Leicam/Gabriel Braga Nunes) e Helena (Julia Dalavia/Bruna Marquezine/Julia Lemmertz). Com três fases, indo dos anos 1980 até 2014, a trama começa em Goiás e se desenrola vinte anos depois no Leblon, bairro da zona sul do Rio de Janeiro. Helena engravida de Laerte na adolescência e eles decidem antecipar o casamento. Antes do sonho do casal se tornar realidade, uma tragédia marca a vida dos dois. Laerte é preso no altar da igreja por tentar assassinar Virgílio um dia antes. Vinte anos depois, Laerte (Gabriel Braga Nunes), que já vive no exterior, volta a Goiânia. Ele acaba conhecendo a filha de Helena, Luiza (Bruna Marquezine), com quem termina por ter um romance.

8º “Viver a Vida” (2009)

A trama central mostrou a história de Helena (Taís Araújo), top model de renome internacional que, no auge da carreira, por volta dos 30 anos, decide largar a profissão para se casar com o sedutor Marcos (José Mayer), empresário do ramo hoteleiro, por quem se apaixona perdidamente. Ele é 20 anos mais velho, recém-divorciado da ex-modelo Teresa (Lilia Cabral) e pai das jovens Luciana (Alinne Moraes), Isabel (Adriana Birolli) e Mia (Paloma Bernardi) – esta última, filha adotiva. Ao longo da trama, Luciana, jovem mimada que nunca precisou batalhar por nada na vida, transforma-se em símbolo da luta pela superação após sofrer um acidente e ficar tetraplégica.


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7º “Páginas da Vida” (2006)

Na trama, Nanda (Fernanda Vasconcellos) engravida do namorado Léo (Thiago Rodrigues) em Amsterdã, na Holanda, onde foram estudar. Ele sugere que Nanda faça um aborto, mas como ela não cogita essa possibilidade, ele a deixa uma quantia em dinheiro e desaparece. Nanda não tem outra opção senão voltar para o Brasil. Ao ver a filha grávida de sete meses, sua mãe Marta (Lilia Cabral) se revolta e a rejeita. A situação se torna ainda mais delicada quando a jovem descobre estar grávida de gêmeos. Nanda, depois de uma violenta briga com a mãe, é atropelada por um ônibus e levada em estado grave para o hospital onde Helena trabalha. A jovem é atendida e a médica salva os bebês, no entanto, Nanda não sobrevive. Helena diz à Marta que sua neta tem síndrome de Down, e ela, friamente, rejeita a criança, afirmando que só levará o menino. Helena é quem adota a menina.

6º “Mulheres apaixonadas” (2003)

A personagem central da trama é Helena (Christiane Torloni), uma mulher que resolve viver uma nova paixão após 15 anos de casada. Seu casamento com o músico Téo (Tony Ramos), se tornou insustentável. Porém, eles têm um filho adotado, Lucas (Victor Curgula), e Helena é diretora de uma escola que pertence ao marido e à cunhada, Lorena (Susana Vieira). Téo é saxofonista, e também pai de Luciana (Camila Pitanga), de um relacionamento anterior com a  crooner Pérola (Elisa Lucinda). Téo, com medo de perder o amor de Helena, esconde dela um grande segredo: Lucas é seu filho com Fernanda (Vanessa Gerbelli), uma ex-garota de programa, mãe também da menina Salete (Bruna Marquezine).

A novela dividiu opiniões pelo drama e violência exagerados, pela obsessão de Marcos (Dan Stulbach) pela esposa e professora Raquel (Helena Ranaldi) e suas tão comentadas raquetadas, a neta Dóris (Regiane Alves) que maltratava os avós e recebeu uma exemplar surra de cinta, o assassinato de Fernanda (Vanessa Gerbelli) em pleno engarrafamento. Por outro lado, colocou estas e outras reflexões em xeque, como o amor das jovens Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli), e o do aluno Fred (Pedro Furtado) pela professora Raquel.

5º “História de Amor” (1995)

"História de Amor" tem como eixo principal um quadrilátero amoroso. O endocrinologista Carlos Alberto Moretti (José Mayer) casa-se com a jovem e ciumenta Paula (Carolina Ferraz) depois de se relacionar por dez anos com Sheila (Lilia Cabral), sócia dele em uma clínica. No caminho para a igreja, no entanto, ele se depara com um jovem casal, Joyce (Carla Marins) e Caio (Ângelo Paes Leme), brigando. O rapaz empurra a moça do jipe, e Carlos atrasa a sua chegada à igreja para levar a jovem para a sua clínica.

Lá, ela lhe revela estar grávida e é através da moça que ele conhece e se encanta por Helena (Regina Duarte), mãe de Joyce e ex-mulher de Assunção (Nuno Leal Maia). Ao se separar de Paula, Carlos investe em um relacionamento com Helena. 

4º “Laços de família” (2000/2001)

Helena é mãe de Fred (Luigi Baricelli), engenheiro recém-formado casado com Clara (Regiane Alves), e de Camila (Carolina Dieckmann), que estuda literatura em Oxford, na Inglaterra. A filha conhece o namorado da mãe no Japão, onde Helena vai visitá-la. De volta ao Brasil, a moça descobre que está apaixonada por Edu e que é correspondida. Depois de uma transição dolorosa e cheia de discussões, Edu e Camila acabam juntos.

Tudo parece estar bem, até que Camila perde o bebê e descobre que sofre de leucemia. A jovem se submete ao tratamento, mas suas chances de sobreviver dependem, fundamentalmente, de um bem-sucedido transplante de medula. O doador em potencial seria o seu irmão, Fred, mas, para surpresa de todos, os dois não são filhos do mesmo pai.

Depois que engravidou do primo, ainda jovem, Helena foi expulsa de casa pelo pai, e decidiu manter segredo sobre o caso. Agora, disposta a qualquer coisa para salvar a filha, Helena se sacrifica pela segunda vez. Ela abre mão do seu amor por Miguel, se afasta dele – recusando, inclusive, seu pedido de casamento – e engravida de Pedro para gerar um doador de medula para a filha.

3º “Felicidade” (1992)

Os contos do autor Aníbal Machado serviram de inspiração para Manoel Carlos criar essa trama para as 18h. Marcou também o retorno do autor à Rede Globo após oito anos afastado. Foi a novela que trouxe à luz o inesquecível Chico Treva, em interpretação incrível de Edney Giovenazzi, e também marcou a estreia de Viviane Pasmanter.

A trama conta a história de Helena (Maitê Proença) e sua filha Bia, que estudava em escola municipal e sua melhor amiga era negra, o que trouxe questões raciais para a história — bastante renovador para a época. Os primeiros 30 capítulos se passam na fictícia Vila Feliz, cidade no interior de Minas Gerais. Lá, durante um jogo do Brasil na Copa do Mundo, o carioca Álvaro (Tony Ramos) conhece Helena. Oito anos depois, Helena vive sozinha com a filha, Bia (Tatiane Fontinhas Goulart) no Rio de Janeiro, e começa a trabalhar para Cândida (Laura Cardoso), mãe de Álvaro. Apesar de manter em segredo que ele é o pai de Bia, Helena não consegue evitar que a menina faça amizade com o filho de Álvaro, Alvinho (Eduardo Caldas), o que acaba reaproximando o casal.

2º “Baila comigo” (1981)

É a novela que apresenta a primeira Helena de Manoel Carlos em uma de suas histórias mais emocionantes, cheia de encontros e desencontros de gêmeos idênticos separados no nascimento que só se reencontrariam no final da novela. “Baila Comigo” deu início a uma série de novelas que abordaram o sacrifício que uma mãe pode fazer por um filho ou uma filha. Foi também a partir desta novela que Maneco especializou-se em abordar o universo feminino, por meio de suas personagens marcantes. A trama teve Lilian Lemmertz em interpretação inesquecível, e Tony Ramos roubando a cena ao viver os gêmeos Quinzinho e João Victor, diferenciados apenas pelo penteado e pelos jeitos e trejeitos do ator.

1º “Por amor” (1997/1998)

Por inúmeros motivos, "Por amor" é, simplesmente, a melhor novela de Manoel Carlos. Desde a sua memorável vilã, Branca Letícia de Barros Motta (Susana Vieira) à troca dos bebês - em cena antológica com interpretação de Regina Duarte. A novela tocava no coração das pessoas: “O que você faria por amor?”. Por amor, justificava Helena, “eu troquei meu filho vivo com o filho morto da Maria Eduarda”.

Além da já mencionada troca dos bebês, a novela contou com inúmeras cenas memoráveis: Viviane Pasmanter sendo empurrada para dentro da piscina com cadeira de rodas e tudo, Murilo Benício jovenzinho carregando uma embriagada Susana Vieira escada acima, os beijos de Carolina Ferraz e Eduardo Moscovis ao som de "Palpite" debaixo da chuva, o final emblemático da criança correndo de um casal para o outro sob os arcos no Jardim Botânico. E ainda tem a chata da Maria Eduarda (Gabriela Duarte) para você torcer contra, apaixonadíssima pelo galã Marcelo (Fábio Assunção) para torcer a favor e “Só Você” do Fábio Jr. na trilha sonora.

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