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2016-Zappeando

Revista norte-americana escolhe os 10 melhores álbuns de 2016. Concorda?

Publicado 6 Dez 2016 – 07:00 AM EST | Atualizado 26 Mar 2019 – 05:25 PM EDT
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A revista Rolling Stone fez o seu ranking dos melhores discos lançados em 2016. Entre as obras primas, o primeiríssimo lugar ficou com o sexto álbum em estúdio de Beyoncé, mas também tem espaço para o último disco de David Bowie - meticulosamente planejado - e o retorno às origens dos incansáveis Rolling Stones. A seguir, conheça a lista com os 10 primeiros lugares, segundo a publicação especializada.

Top melhores discos do ano

10. Young Thug, 'Jeffery'

"Qualquer um que afirme que Young Thug é um rapper incoerente não o está escutando o suficiente", defende a revista. O rapper é dono de uma voz muito própria e difícil ser imitada, e transita de um ritmo para o outro com muita facilidade, o que o colocou entre os 10 mais da revista norte-americana.

9. Leonard Cohen, 'You Want It Darker'

Leonard Cohen passou os últimos meses de sua vida escondido no segundo andar da casa suburbana de sua filha em Los Angeles, lutando contra problemas graves de saúde e trabalhando em seu último LP, “You Want It Darker”. O resultado é um trabalho duro e assustador de um homem que sabe que o fim está próximo. O cantor morreu no dia 7 de novembro deste ano.

8. Kanye West, 'The Life of Pablo'

Álbum mais confuso de Kanye, “The Life of Pablo” é comparado, pela revista, a "uma expansão da obra Guernica enquanto ocupava a cabeça do pintor Pablo Picasso". O rapper se envolveu em polêmicas por causa do disco com Taylor Swift e outros nomes da música, mas mesmo assim conquistou a crítica especializada. Kanye chegou a trabalhar em algumas faixas de "The Life of Pablo" mesmo após o lançamento.

7. Rolling Stones, 'Blue & Lonesome'

Para seu primeiro álbum de estúdio em uma década, os Rolling Stones retornam às suas origens como uma banda de blues elétrico. A banda buscou sua essência nos anos 60 e deu certo, tanto que conquistou a crítica especializada e os fãs que tanto esperaram pela volta da banda.

6. Radiohead, 'A Moon Shaped Pool'

Após cinco anos sem saber se ainda era uma banda ou não, o Radiohead fez o retorno de uma maneira bem-sucedida, que agradou tanto a crítica quanto o público. Apontado pela revista Rolling Stone como o álbum mais bonito da banda, "A Moon Shaped Poll" se firmou como um dos melhores do grupo inglês até então.

5. Frank Ocean, 'Blonde'

Demorou quatro anos para produzir este álbum audacioso e dar sequência ao Channel Orange - disco que revelou o rapper, apontado como a grande promessa do gênero. Frank Ocean voltou com status de grande e fala sobre quase tudo em "Blonde".

4. Car Seat Headrest, 'Teens of Denial'

Banda independente dos Estados Unidos, o Car Seat Headrest chamou a atenção do imprensa especializada com o último álbum e superou nomes como os Rolling Stones com uma sonoridade mais suave e melancólica.

3. Chance the Rapper, 'Coloring Book'

"Eu não faço canções de graça, faço-as por liberdade". Essa é uma das frases que define o álbum de Chance the Rapper, outro nome que conquistou seu espaço no ritmo. Usando coros de músicas evangélicas, ele canta a realidade dura de uma cidade em crise e luta para continuar como o único músico famoso do mundo sem gravadora. 

2. David Bowie, 'Blackstar'

Nunca houve um adeus musical como “Blackstar: The Cracked Actor”. David Bowie pensou meticulosamente em sua verdadeira obra-prima, lançada de surpresa no aniversário de 69 anos do músico. Dois dias depois, o artista morreu de câncer e o álbum se revelou uma verdadeira carta de despedida de Bowie, cuja última música lançada foi "Lazarus", uma referência ao personagem bíblico que morreu e ressuscitou.

1. Beyoncé, ‘Lemonade’

Beyoncé ficou no topo da lista neste ano com o que a Rolling Stone chama de “uma obra-prima da alma”, na qual fala sobre amor, raiva e traição no aplaudido álbum “Lemonade”. A rainha não só fez o álbum do ano, ela entregou um disco pessoal, que vasculha feridas antigas e abre muitas especulações sobre sua vida familiar. Além disso, Beyoncé enfrenta o racismo, o machismo e se transformou em referência nesses dois movimentos.

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