“Previsão” dos Simpsons sobre Trump era, na verdade, um deboche aos americanos
Há mais de 15 anos, a série animada “Os Simpsons” já havia brincado com a vitória de Donald Trump na corrida presidencial dos Estados Unidos. Hoje (9), a “profecia” se concretizou e o empresário derrotou a democrata Hillary Clinton. O roteirista do episódio, Dan Greaney, ainda declarou ao The Hollywood Reporter, durante a campanha de Trump no início deste ano, que o desenho dava um “aviso” para o eleitorado norte-americano.
Episódio de “Simpsons” sobre Donald Trump
No episódio, que foi ao ar em março de 2000, Bart tem uma visão do futuro em que sua irmã, Lisa, se tornou presidente dos Estados Unidos após um mandato de Trump e explica que o país estava quebrado e que havia herdado uma grande dívida.
No episódio, Lisa comenta que a vitória do presidente havia sido resultado do erro de “investir nas crianças”. “O programa de café da manhã balanceado criou uma geração de supercriminosos fortões. E o basquete à meia-noite os ensinou a funcionar sem ter que dormir”, diz a personagem.
Para os criadores dos "Simpsons", a ideia de Trump como presidente dos Estados Unidos significava o fundo do poço para o país e, neste momento, Lisa surgiria para "colocar a casa em ordem".
Quando Trump anunciou efetivamente sua candidatura, em 2015, outro episódio do desenho voltou a mencioná-lo: em “Trumptastic Voyage”, Homer é levado em uma viagem insana para descobrir o que acontece sob o cabelo do empresário.
Ao jornal The Guardian, o criador do desenho, Matt Groening, comentou que, no episódio exibido em 2000, utilizaram o nome de Trump como a possibilidade mais absurda para um presidente e o mesmo aconteceu no episódio de 2015. “Se ele for eleito, o que eu duvido muito que aconteça, os comediantes vão ganhar muita inspiração”, comentou o diretor em entrevista publicada pouco mais de um mês antes das eleições.
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